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Lisboa, 19 jul (Lusa) -- Cerca de dez partidos da oposição da Guiné-Bissau deverão manifestar-se novamente hoje, pela segunda vez em seis dias, nas ruas de Bissau, pedindo a demissão do primeiro-ministro do país, Carlos Gomes Júnior.
O protesto de hoje foi convocado ainda durante a primeira manifestação, realizada na quinta-feira passada, em que os partidos afirmaram que vão protestar "até que o primeiro-ministro se demita ou seja demitido".
A promessa das manifestações de rua para exigir a demissão de Carlos Gomes Júnior foi vincada por Sori Djaló, presidente interino do Partido da Renovação Social (PRS), principal força política da oposição na Guiné-Bissau.
A manifestação de quinta-feira, depois de um início tímido, reuniu centenas de pessoas nas ruas de Bissau.
"Justiça", "queremos justiça","o governo deve assumir a sua responsabilidade", "os assassinos devem ser levados à justiça", "abaixo os assassinos" e "viva a justiça e a democracia", foram as palavras de ordem mais utilizadas pelos manifestantes.
Os manifestantes transportavam também cartazes com a imagem do antigo Presidente Nino Vieira e do ex-chefe das Forças Armadas, mortos em março de 2009, e dos deputados Hélder Proença e Baciro Dabó, assassinados em junho do mesmo ano.
É para estes crimes que os dez partidos da oposição querem justiça.
Num comício realizado terça-feira passada, em Bissau, o primeiro-ministro pediu para o "deixarem em paz", sublinhando que "tem as mãos limpas".
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