ANGOLA PRESS
Luanda – Os dirigentes das Agências Noticiosas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) afirmaram hoje, em Luanda, que o sector da Comunicação Social em Angola será mais sólido, abrangente e inclusivo, a julgar pela eficácia das condições criadas pelo Executivo.
Os especialistas, que participaram na 4ª Assembleia da Aliança das Agências de Informação de Língua Portuguesa (ALP), realizada quarta-feira, em Luanda, disseram havervontade política para dar ao sector esse dinamismo.
Em declarações à Angop, no final de uma visita ao Centro de Produção da Televisão Pública de Angola, o director-geral da Agência de Notícias da Guiné Bissau (ANG), Salvador Gomes, disse ser "visível a intenção do Executivo em evoluir a Comunicação Social".
Para tal, referiu, têm sido criados vários projectos e infra-estruturas, que vão dinamizar ainda mais o sector.
Para si, Angola está a crescer em várias vertentes e o sector da Comunicação Social está a acompanhar esse progresso, em termos técnicos, de infra-estruturas e capacitação dos seus quadros.
Com essas condições, considerou, mais pessoas terão acesso à informação e vão melhorar as condições de trabalho dos jornalistas e técnicos do ramo, assim como o seu conteúdo noticioso.
Por sua vez, o secretário-geral da Agência de Notícias de Portugal (Lusa), António Santos, destacou o esforço de modernização dos órgãos de Comunicação Social e o aperfeiçoamento técnico e actualização permanente dos seus quadros, no sentido de melhorar os serviços de informação pública no país.
“As autoridades angolanas estão a desenvolver um grande esforço no sentido de proporcionar melhor qualidade de vida à população, através de um serviço de informação de excelência”, sublinhou.
Já o presidente do Conselho de Administração da Inforpress - Agência Noticiosa de Cabo Verde, José Mário Correia, referiu que com o fim do conflito armado no país, o Executivo está a traçar estratégias que visam apoiar o crescimento do sector.
Depois do conflito armado, reafirmou, vários projectos de formação e de infra-estruturas foram criados, estando a estimular a profissão e o surgimento de novos quadros.
“Actualmente há políticas de Estado que permitem maior circulação de jornalistas pelo país, bem como um grande crescimento a nível da formação e o surgimento de vários órgãos de Comunicação Social. Esse facto aumenta a concorrência e promove a qualidade no sector”, sublinhou.
A ALP foi criada em Lisboa, em Julho de 1996, durante o Fórum da Comunicação realizado nessa altura no âmbito da CPLP. Angola, através da Angop-EP, preside desde 1999 ao Conselho Executivo da ALP, em substituição da congénere cabo-verdiana Inforpress, antiga Cabopress.
Constam dos seus estatutos, entre outros, a promoção do desenvolvimento das agências de informação nacionais, com vista a reduzir os desequilíbrios existentes entre as mesmas.
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