DESTAK - LUSA
Um magistrado líbio afirmou quarta-feira que a operação da NATO na Líbia já provocou a morte de mais de um milhar de civis e que pretende que o secretário-geral daquele organismo, Anders Rasmussen, seja julgado por crimes de guerra.
“Enquanto secretário-geral da NATO, Rasmussen é responsável pela ação desta organização, que atacou um povo desarmado, matando 1108 civis e ferindo outros 4.537, durante os bombardeamentos a Tripoli e outras cidades do país”, afirmou o procurador-geral Mohamed Zekri Mahjubi, citado pela agência AFP.
O magistrado, que falava à imprensa num tribunal de Tripoli, enumerou 10 razões que, no seu entender, justificam que o secretário-geral da NATO seja julgado por “crimes de guerra”.
Mohamed Mahjubi acusa Anders Rasmussen de “tentar matar Muammar Kadhafi”, de “agredir deliberadamente civis inocentes” e de querer “derrubar o regime líbio para instaurar um que seja subserviente à NATO e aos países ocidentais”, com intuito de “controlar a riqueza da Líbia”.
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