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A maioria dos cidadãos da Europa Ocidental acredita que a China vai ultrapassar os Estados Unidos enquanto potência mundial, indica uma sondagem do centro de pesquisa Pew Global Attitudes Projet.
Publicada na quarta-feira, a sondagem aponta que a Europa tem um “mix de sentimentos” em relação à China, consoante as áreas.
Nesse sentido, a maioria dos países europeus considera negativo o crescente poderio militar da China, mas, ao mesmo tempo – 13 das 22 nações inquiridas – vê com bons olhos o crescimento económico registado naquele país.
Na Inglaterra, por exemplo, 53 por cento dos inquiridos afirmaram que o crescimento económico da China é bom, enquanto 71 por cento disse que o aumento do poder militar chinês é mau.
Na visão turca, um terço dos inquiridos considera que a China iria suplantar os Estados Unidos, enquanto 60 por cento dos japoneses e 54 por cento dos libaneses consideraram que a China nunca iria substituir os Estados Unidos enquanto potência mundial.
A imagem da China é positiva na maioria dos países, apesar de na Turquia, Índia, Alemanha, Japão e outros estar abaixo dos 40 por cento.
Apenas metade dos americanos inquiridos tem uma visão positiva da China, enquanto 44 por cento dos chineses pensam positivamente acerca dos Estados Unidos, menos 14 pontos percentuais em relação à sondagem do ano passado.
Apesar das dúvidas da Europa Ocidental à projeção do poder norte-americano, os Estados Unidos mantêm uma imagem positiva na maioria dos países inquiridos, uma tendência que se mantém desde a eleição de Barack Obama em janeiro de 2009.
Há, porém, exceções, como a Turquia, onde apenas 10 por cento dos inquiridos expressaram uma visão favorável aos norte-americanos. Os ratings aos Estados Unidos foram igualmente negativos no Paquistão e na Jordânia.
A sondagem foi conduzida entre 18 de março e 15 de maio nos Estados Unidos e em mais 21 países.
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