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Díli, 21 jul (Lusa) -- A Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e a Polícia Militar (pertencente às Forças Armadas) vão organizar patrulhas conjuntas para controlar a posse de armas, o tráfico de droga e a exploração sexual, anunciou hoje o primeiro-ministro de Timor-Leste.
O anúncio foi feito por Xanana Gusmão à saída da audiência semanal com o Presidente da República, José Ramos-Horta, e surge após a imprensa local ter relatado incidentes com armas de fogo em dois bairros da capital.
"Vim com os secretários de Estado da Segurança e da Defesa falar com o Presidente da República, sobre a situação de segurança em todo o território e, sobretudo, em Díli. Falámos também sobre a existência de algum armamento e vamos tomar medidas fortes para dar segurança e estabilidade ao povo", referiu o chefe do Governo.
"Amanhã (sexta-feira) vamos reunir com os comandos das Forças de Defesa (F-FDTL) e da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL), para analisarmos um mecanismo de patrulhas conjuntas, sobretudo de agentes da PNTL com a Polícia Militar, para vermos como responder a essa situação", disse Xanana Gusmão aos jornalistas.
Segundo revelou o primeiro-ministro, o Presidente solicitou igualmente ao Governo que tome "medidas duras" contra a exploração sexual e o tráfico de drogas.
"O Presidente irá também promover uma reunião conjunta entre o Governo, as forças de segurança e representantes do poder judicial, para ver a possibilidade de agilizar a atuação das forças de segurança sem ferir a lei", adiantou.
Duas pessoas foram alvejadas na semana passada, em dois bairros diferentes dos subúrbios de Díli.
Fontes policiais afirmaram que estão a decorrer investigações e ainda não está identificada a arma ou armas das quais foram feitos os disparos, mas admitem que possam ainda existir várias armas na posse de civis, desaparecidas durante a crise de 2006.
*Foto em Lusa
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