SIC NOTÍCIAS - LUSA
Pequim, 09 ago (Lusa) -- O artista plástico dissidente Ai Weiwei, libertado a 23 de junho pelas autoridades chinesas, quebrou o silêncio e denunciou através do Twitter alegadas detenções ilegais e tortura de amigos.
Ai não publicava comentários no Twitter, censurado na China, desde 03 de abril, data da sua detenção, e acordara com as autoridades chinesas após a sua libertação, a 22 de junho, que não abandonaria Pequim nem divulgaria opiniões através da Internet.
O artista denunciou no Twitter detenções que considera ilegais de amigos como o desenhista Liu Zhenggang, o jornalista Wen Tao e o seu primo e motorista Zhang Jinsong, que, aponta, lhes causaram "grandes danos mentais e físicos devido à tortura".
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