Anna Hazare foi proibido de fazer greve de fome “até à morte”
Mais de mil pessoas foram detidas esta manhã numa manifestação não autorizada em Nova Deli de apoio a um activista anticorrupção, o qual fora posto em prisão preventiva poucas horas antes de dar início a uma greve de fome “até à morte” para fazer pressão sobre o Governo indiano.
“Não proibimos nenhuma manifestação pacífica”, sustentou o ministro do Interior, P. Chidambaram, argumentando que o protesto a favor de Anna Hazare “não respeitou as condições dadas pela polícia” para que a mesma se pudesse realizar “dentro da legalidade” – nomeadamente a limitação de cinco mil participantes num parque da capital do país. “Por isso foram detidas umas 1.200 a 1.300 pessoas”, confirmou esta fonte ministerial.
Hazare fora ele próprio detido pouco antes quando se preparava para começar uma “greve de fome até à morte se necessário” com o objectivo de pressionar o Governo indiano a endurecer as disposições criminais de um projecto de lei contra a corrupção que se encontra em avaliação no Parlamento. Na véspera, a polícia notificara o activista a não exceder os três dias de greve de fome e esta manhã, de acordo com testemunhas citadas pelas agências noticiosas, agentes não uniformizados, detiveram-no na sua casa em Nova Deli.
O activista, de 74 anos, contesta a luta contra a corrupção feita pelas autoridades no país, assolado ao longo dos últimos meses por uma série de casos envolvendo responsáveis de topo. E descreve o projecto de lei em apreciação como uma “piada cruel”, tendo garantido que a sua detenção não irá parar o movimento de protestos contra a corrupção.
“Milhões juntaram-se a este movimento. A batalha vai continuar e muitas mais pessoas não cederão face à ameaça de serem detidas. Virá um dia em que já não haverá espaço nas prisões na Índia”, afirma numa mensagem de vídeo colocada no YouTube.
Hazare fora ele próprio detido pouco antes quando se preparava para começar uma “greve de fome até à morte se necessário” com o objectivo de pressionar o Governo indiano a endurecer as disposições criminais de um projecto de lei contra a corrupção que se encontra em avaliação no Parlamento. Na véspera, a polícia notificara o activista a não exceder os três dias de greve de fome e esta manhã, de acordo com testemunhas citadas pelas agências noticiosas, agentes não uniformizados, detiveram-no na sua casa em Nova Deli.
O activista, de 74 anos, contesta a luta contra a corrupção feita pelas autoridades no país, assolado ao longo dos últimos meses por uma série de casos envolvendo responsáveis de topo. E descreve o projecto de lei em apreciação como uma “piada cruel”, tendo garantido que a sua detenção não irá parar o movimento de protestos contra a corrupção.
“Milhões juntaram-se a este movimento. A batalha vai continuar e muitas mais pessoas não cederão face à ameaça de serem detidas. Virá um dia em que já não haverá espaço nas prisões na Índia”, afirma numa mensagem de vídeo colocada no YouTube.
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