TSF - Ontem às 21:49 - com audio
Em entrevista à TVI, o ministro das Finanças explicou que o aumento do IVA sobre o gás e electricidade e o imposto extraordinário só vão resolver «metade do desvio» das contas públicas.
O ministro das Finanças reconheceu, esta quarta-feira, em entrevista à TVI, a necessidade de um esforço adicional para controlar a despesa pública, mas não avançou com medidas concretas.
«É completamente diferente anunciar cortes de despesa e realizar cortes de despesa. Como está reconhecido no programa de ajustamento económico e financeiro, o problema de 2011 foi a execução orçamental» referiu Vítor Gaspar, que lembrou que «esse esforço de execução orçamental não está adquirido».
Nesta entrevista, o titular da pasta das Finanças admitiu ainda que o aumento do IVA na electricidade e gás e o imposto extraordinário apenas vão apenas resolver «metade do desvio» orçamental de dois mil milhões de euros nas contas públicas.
«Portanto, é muito claro porque foi preciso tomar estas medidas. O custo para o financiamento e credibilidade da economia portuguesa, na ausência dessas medidas, deve ser claro e presente para todos», explicou.
Vítor Gaspar insistiu ainda na necessidade de Portugal voltar a ganhar «credibilidade e reputação» perante os mercados, algo que nunca aconteceria se fossem anunciadas «medidas que não estivéssemos em condições de concretizar a breve trecho».
Sobre o corte na TSU, o ministro das Finanças esclareceu que o valor ainda não foi estabelecido nem foi discutido pelo Governo, sendo que uma decisão apenas acontecerá após consulta aos parceiros sociais.
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