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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, assumiu hoje que os sacrifícios exigidos aos portugueses não serão suaves nem os resultados serão rápidos, numa mensagem deixada no Facebook antes de ir de férias com a família.
Na sua página da rede social Facebook, o governante deixou uma mensagem escrita, na qual começa por lembrar os portugueses de que a atual "agenda exigente" é imposta pela necessidade de cumprir acordos internacionais e pelos prazos rigorosos que o próprio Governo se impôs.
"O nosso ponto de partida é extremamente débil" e a "instabilidade no sistema Financeiro Europeu e Americano são travões para um percurso já de si cheio de sacrifícios", explica logo de seguida.
É nesse sentido que Pedro Passos Coelho alerta para o "enorme trabalho" que há pela frente e "ao qual todos os portugueses são chamados".
Contudo, o responsável faz questão de sublinhar o compromisso que tem com o país de "nunca ocultar a realidade", para que "todos compreendam as razões e os objetivos deste grande esforço coletivo", e de prestar contas do dinheiro gerido.
Por isso, o primeiro-ministro afirma que não se compromete "com resultados rápidos nem com sacrifícios suaves", porque isso "não seria realista".
Na sua página do Facebook, da qual mais de 58 mil pessoas afirmam "gostar", termina a mensagem com um tom mais pessoal, dando conta de que vai de férias com a família para recuperar o seu papel de "marido e pai".
Entre os comentários dos seus leitores, existem muitos de apoio, mas também algumas mensagens reveladoras de desalento, como o de uma mulher que lhe pede para não voltar de férias ou o de um rapaz que avisa que já não tem mais furos no cinto.
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