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Rio de Janeiro, 27 set (Lusa) -- O comandante do 22º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro, no bairro da Maré, na zona norte da cidade, foi hoje exonerado do cargo e detido por ser suspeito de ter mandado matar a juíza Patrícia Acioli, divulgou a imprensa brasileira.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, o tenente-coronel Cláudio Luiz Oliveira foi detido hoje e encontra-se nas instalações do Batalhão de Choque.
Luiz Oliveira é suspeito de ter mandado assassinar a juíza Patrícia Acioli, que foi morta a tiro à porta da sua casa, em Niterói (cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro), no mês passado.
Na altura do assassinato, o oficial era comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar (PM), em São Gonçalo, município onde a magistrada trabalhava.
Outros três polícias militares, suspeitos de envolvimento no crime, já foram presos.
O Ministério Público conseguiu que os três polícias fossem transferidos, na semana passada, da Unidade Prisional da PM, em Benfica, para outras unidades separadas, com o objetivo de evitar que combinem o que irão dizer nos seus depoimentos.
A suspeita sobre o tenente-coronel surgiu após o depoimento de um dos polícias presos. O polícia militar acusou o ex-comandante de ser o mandante do crime.
Segundo a investigação feita até agora, o motivo do assassínio de Patrícia Acioli está relacionado com a morte do jovem Diego Belini, durante uma operação policial.
Os envolvidos neste crime, que pertenciam ao Batalhão de São Gonçalo, já estavam a ser investigados por suspeitas de terem forjado a morte de Belini.
A juíza Patrícia Acioli foi assassinada com 21 tiros e, segundo a polícia, o crime foi planeado um mês antes.
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