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Luciano Alvarez - Público
Primeiro-ministro na Universidade de Verão do PSD
O primeiro-ministro fez hoje uma espécie de anúncio do fim da crise, apontando 2012 como o ano “do princípio do fim da emergência nacional”.
Pedro Passos Coelho afirmou hoje em Castelo de Vide, no encerramento da Universidade de Verão do PSD, que espera fazer do ano de 2012 o “ano do princípio do fim da emergência nacional”.
“Como todos os períodos de transição, será um ano duro, repleto de desafios e de obstáculos. Juntos iremos vencê-los. No fim deste processo, teremos adaptado a nossa economia ao regime mais exigente que vivemos hoje”, afirmou.
O primeiro-ministro afirmou também que não pretende aumentar a carga fiscal no futuro. Mas não deixou certezas sobre essa matéria, dizendo que ela está dependente de condicionantes externas.
Passos Coelho fez um balanço dos cerca de dois meses do Governo e citou alguns números, afirmando que os objectivos do Governo em relação ao défice, à dívida e à despesa pública “são claros”.
“Em 2012 planeamos obter já um superavit orçamental de 0,4 por cento do PIB [Produto Interno Bruto]. Em 2013 conseguiremos finalmente travar o crescimento da dívida pública e, daí em diante, reduzir-se-á o endividamento do Estado”, afirmou.
O primeiro-ministro crescentou ainda que a despesa pública, em percentagem do produto, “descerá significativamente já este ano, mas em 2012 e 2013 será alvo de grandes reduções na ordem dos, respectivamente, três e dois pontos percentuais.”.
“Se em 2010, o total da despesa pública equivalia a 50,6 por cento do PIB, no final da nossa programação orçamental esse nível terá descido para 43,5 por cento.”, revelou.
O primeiro-ministro assegurou ainda, que a redução da despesa pública em percentagem do PIB “começa já em 2011 e prosseguirá até2015, a um ritmo e a uma escala que o país não conheceu nas últimas décadas e que inaugurará uma nova relação do Estado com a sociedade e com os cidadãos em geral”.
“Reduzir o endividamento do Estado e da economia não é uma questão que diga respeito apenas às finanças. É uma condição necessária para libertar a economia produtiva. Mas, mais fundamentalmente, reduzir o endividamento é um modo directo de recuperarmos a nossa capacidade de escolha e a nossa autonomia como comunidade política”, disse.
Passos Coelho aproveitou também a reentre político-social do PSD para responder a algumas críticas que têm sido feitas à política fiscal do Governo, nomeadamente de Manuela Ferreira Leite e Marques Mendes. “No dia em que tiver de aumentar impostos por erros políticos meus ou do Governo aceito a crítica de que fiz o que não tinha prometido.”
“Como todos os períodos de transição, será um ano duro, repleto de desafios e de obstáculos. Juntos iremos vencê-los. No fim deste processo, teremos adaptado a nossa economia ao regime mais exigente que vivemos hoje”, afirmou.
O primeiro-ministro afirmou também que não pretende aumentar a carga fiscal no futuro. Mas não deixou certezas sobre essa matéria, dizendo que ela está dependente de condicionantes externas.
Passos Coelho fez um balanço dos cerca de dois meses do Governo e citou alguns números, afirmando que os objectivos do Governo em relação ao défice, à dívida e à despesa pública “são claros”.
“Em 2012 planeamos obter já um superavit orçamental de 0,4 por cento do PIB [Produto Interno Bruto]. Em 2013 conseguiremos finalmente travar o crescimento da dívida pública e, daí em diante, reduzir-se-á o endividamento do Estado”, afirmou.
O primeiro-ministro crescentou ainda que a despesa pública, em percentagem do produto, “descerá significativamente já este ano, mas em 2012 e 2013 será alvo de grandes reduções na ordem dos, respectivamente, três e dois pontos percentuais.”.
“Se em 2010, o total da despesa pública equivalia a 50,6 por cento do PIB, no final da nossa programação orçamental esse nível terá descido para 43,5 por cento.”, revelou.
O primeiro-ministro assegurou ainda, que a redução da despesa pública em percentagem do PIB “começa já em 2011 e prosseguirá até
“Reduzir o endividamento do Estado e da economia não é uma questão que diga respeito apenas às finanças. É uma condição necessária para libertar a economia produtiva. Mas, mais fundamentalmente, reduzir o endividamento é um modo directo de recuperarmos a nossa capacidade de escolha e a nossa autonomia como comunidade política”, disse.
Passos Coelho aproveitou também a reentre político-social do PSD para responder a algumas críticas que têm sido feitas à política fiscal do Governo, nomeadamente de Manuela Ferreira Leite e Marques Mendes. “No dia em que tiver de aumentar impostos por erros políticos meus ou do Governo aceito a crítica de que fiz o que não tinha prometido.”
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