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Díli, 29 set (Lusa) -- O bastonário da Ordem dos Advogados português, Marinho Pinto, disse hoje em Díli estranhar que a presença de Portugal em Timor-Leste "seja tão frágil" e defendeu uma "presença mais intensa".
Marinho Pinto falava aos jornalistas no final de uma palestra proferida na Universidade de Timor-Leste a alunos do curso de direito.
"Grande parte da população de Timor-Leste pensa, olha o mundo e a vida em português, e portanto estranho que a presença de Portugal em Timor, sobretudo do Estado português, seja tão frágil como é agora", afirmou.
Segundo Marinho Pinto, era "preciso uma presença mais intensa".
"Isto é reclamado por todos aqueles timorenses com quem tenho contactado, sobretudo no domínio da justiça", acrescentou.
Marinho Pinto encontra-se em Díli para ajudar o Ministério da Justiça de Timor-Leste a lançar as bases de uma Ordem dos Advogados.
"A ordem dos advogados está aqui empenhada em cooperar com Timor-Leste e queremos admiti-los na União dos Advogados de Língua Portuguesa", disse.
Na sexta-feira, Marinho Pinto assina também um protocolo para formação de advogados timorenses em Portugal.
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