Milhares de jovens sem filiação partidária percorreram ontem a Avenida Deolinda Rodrigues para manifestar o seu apoio ao Presidente da República - Fotografia: Paulo Mulaza |
Milhares de jovens da província de Luanda marcharam ontem em apoio ao incentivo ao diálogo com a juventude defendido pelo Presidente da República, na Assembleia Nacional, na sua mensagem sobre o estado da Nação.
Numa iniciativa de jovens de diferentes estratos sociais, sem filiação partidária, a marcha percorreu a Avenida Deolinda Rodrigues e culminou com a leitura de mensagens no Largo da Família.
“Queremos a paz”, “Viva a democracia” e “Viva o Presidente da República arquitecto da paz” foram as palavras mais pronunciados pelos jovens durante a manifestação que contou também com a participação de muitos adultos, que assumiram a responsabilidade de aconselhar os mais jovens a enveredarem por práticas sociais correctas.Durante as mensagens, lidas no Largo da Família, o coordenador da marcha, Manuel Pimentel, disse que os jovens pretenderam saudar a iniciativa do Presidente José eduardo dos Santos e que o seu discurso tem palavras encorajadoras para a juventude.
Aos jovens, Manuel Pimentel pediu calma e paciência e convidou-os a abraçar o diálogo e a exporem as suas reclamações em fóruns e locais próprios, sempre pautando as suas posições por normas cívicas. “À juventude cabe a responsabilidade de desenvolver o país”, disse, manifestando a sua satisfação pela marcha ter mobilizado cidadãos de diferentes organizações políticas, que se identificaram com a paz, democracia e reconciliação nacional. Durante o acto, foram lidas mensagens de jovens universitários, da sociedade civil e das mulheres, todas coincidindo no conteúdo do discurso do Presidente José Eduardo dos Santos, sobretudo no apelo ao diálogo permanente que deve existir entre os jovens e as diferentes instituições do Estado.
Os jovens universitários sublinham, na sua mensagem, o facto do Presidente da República ter destacado, na sua mensagem, a vontade da criação de um sistema de apoio social aos estudantes, sobretudo os mais carenciados.
As jovens solicitaram que se intensifique o combate contra a violência doméstica e a discriminação das mulheres e clamam pela ascensão de mais mulheres para lugares de chefia, no sentido de permitir o equilíbrio nas decisões.
Na sua mensagem, o representante da sociedade civil pediu mais investimentos no sector não-petrolífero, para a criação de empregos, além da necessidade de mais transparência na governação. Ao mesmo tempo, prometeram nunca agir à margem da Lei, para fazer ouvir as suas reivindicações.
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