segunda-feira, 17 de outubro de 2011

AQUI TAILÂNDIA… UM PAÍS, UMA PÉROLA SUBMERSA


Uma proprietária de uma loja tailandesa, de Banguecoque, em um mercado inundado perto do rio Chao Phraya. O volume de água que flui de áreas ao norte de Bangkok se estabilizou com barragens que reduziu o montante a ser libertado. Fotógrafo / Joan Manuel Baliellas / AFP / Getty – Em Aqui Tailândia

No Aqui Tailândia, na blogosfera, José Martins - português radicado no país há dezenas de anos - dá-nos conta das suas apreensões e da gravidade que é vivida na Tailândia sob fortes temporais, chuvadas, e cheias consequentes.

Trazemos prosa de sua autoria em que deixa transparecer a situação vivida, entregues que estão, os tailandeses e os por lá radicados, aos caprichos da natureza e das intempéries. Como José Martins, talvez a solução seja apelar à complacência e proteção de Lorde Buda. À tradicional e boa maneira portuguesa recordamos a Martins o dito: “Não há-de ser nada, tudo deverá acabar em bem”, ou “Não há mal que sempre dure, nem bem que não acabe”. Sempre conforta. (AV - Redação PG)

INUNDAÇÕES NA TAILÂNDIA - UM PREOCUPAÇÃO CONSTANTE, DE TODOS

JOSÉ MARTINS – AQUI TAILÂNDIA

Não temos noticiado, praticamente nada, em cima das inundações que afectam várias províncias da Tailândia, principalmente, as terras marginadas pelo grande rio o Chao Prya e o eixo fluvial que parte das terras altas da Tailândia, recolhendo as águas de outros afluentes, ao longo do percurso, de uma centenas de quilómetros despejando-as na Barra do Sião. 

Não temos saído de casa embora a uns escassos 6 quilómetros do Rio Chao Prya. O céu de Banguecoque, encontra-se cinzento, todos os dias, e com descargas periódicos de grande chuvadas e trovoadas que nos deixa apreensivos se a nossa casa também não será inundada como milhares delas, já em Banguecoque e a seu norte. 

Hoje pela manhã, ao abrir o correio electrónico, um e-mail de um amigo português e empresário na Tailândia, dava-me conta que uma de suas fábricas tinha sido inundada e os seus mais de uma centena de empregados ficaram com suas casas destruídas.  

Encontrava-se stressado pelo acontecido e se eu já me encontrava sob esse mesmo stresse mais fiquei. 

Que o Lorde Buda nos proteja e que este inferno chegue ao fim e volte a brilhar o sol e os campos de arroz voltem à cor verde de esperança e o símbolo das terras, da Tailândia, fartas de comida.

José Martins

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