No Aqui Tailândia, na blogosfera, José Martins - português radicado no país há dezenas de anos - dá-nos conta das suas apreensões e da gravidade que é vivida na Tailândia sob fortes temporais, chuvadas, e cheias consequentes.
Trazemos prosa de sua autoria em que deixa transparecer a situação vivida, entregues que estão, os tailandeses e os por lá radicados, aos caprichos da natureza e das intempéries. Como José Martins, talvez a solução seja apelar à complacência e proteção de Lorde Buda. À tradicional e boa maneira portuguesa recordamos a Martins o dito: “Não há-de ser nada, tudo deverá acabar em bem”, ou “Não há mal que sempre dure, nem bem que não acabe”. Sempre conforta. (AV - Redação PG)
INUNDAÇÕES NA TAILÂNDIA - UM PREOCUPAÇÃO CONSTANTE, DE TODOS
JOSÉ MARTINS – AQUI TAILÂNDIA
Não temos noticiado, praticamente nada, em cima das inundações que afectam várias províncias da Tailândia, principalmente, as terras marginadas pelo grande rio o Chao Prya e o eixo fluvial que parte das terras altas da Tailândia, recolhendo as águas de outros afluentes, ao longo do percurso, de uma centenas de quilómetros despejando-as na Barra do Sião.
Não temos saído de casa embora a uns escassos 6 quilómetros do Rio Chao Prya. O céu de Banguecoque, encontra-se cinzento, todos os dias, e com descargas periódicos de grande chuvadas e trovoadas que nos deixa apreensivos se a nossa casa também não será inundada como milhares delas, já em Banguecoque e a seu norte.
Hoje pela manhã, ao abrir o correio electrónico, um e-mail de um amigo português e empresário na Tailândia, dava-me conta que uma de suas fábricas tinha sido inundada e os seus mais de uma centena de empregados ficaram com suas casas destruídas.
Encontrava-se stressado pelo acontecido e se eu já me encontrava sob esse mesmo stresse mais fiquei.
Que o Lorde Buda nos proteja e que este inferno chegue ao fim e volte a brilhar o sol e os campos de arroz voltem à cor verde de esperança e o símbolo das terras, da Tailândia, fartas de comida.
José Martins
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