segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Brasil: GOVERNO DILMA CRIOU 2 MILHÕES DE EMPREGOS, diz Lupi




América Economia - Agência Estado

Caged de setembro deve apontar para a criação de cerca de 2 milhões de vagas de trabalho nos primeiros nove meses de governo da presidente Dilma.

São Paulo. O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, informou nesta segunda-feira que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de setembro, que será divulgado nesta semana, deve apontar para a criação de cerca de 2 milhões de vagas de trabalho nos primeiros nove meses de governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo o ministro, o mês de setembro deve fechar com a criação de no mínimo 180 mil postos de trabalho com carteira assinada, número próximo ao verificado em agosto, quando foram registradas 190.446 novas vagas. "Vamos terminar o ano com desemprego abaixo de 6%. E em 2012 devemos chegar ao pleno emprego (próximo de 5%)", disse Lupi, após conceder entrevista à rádio Estadão ESPN.

Os dados do Caged relativos a agosto, os mais recentes, representaram queda em comparação ao mesmo mês dos anos de 2008, 2009 e 2010, quando ficaram em um nível acima dos 200 mil empregos criados. Para Lupi, no entanto, não há uma diminuição dos níveis de emprego no País. "Vejo comportamentos diferentes em situações diferentes", afirmou. Segundo ele, os números mais fracos estão relacionados ao setor industrial, que sofre com a concorrência estrangeira e o câmbio. Por outro lado, produtos agrícolas e commodities permanecem com a demanda aquecida. "Produtos com maior valor agregado têm menor demanda, enquanto os de menor valor agregado continuam com encomendas em alta, como alimentos, grãos, carnes e minérios de todo o tipo."

Apesar de citar a concorrência com produtos importados, o ministro descartou um processo de desindustrialização no País, como diagnosticam empresários brasileiros. "Não acredito em desindustrialização, e sim que nós ainda não conseguimos estar no nível da concorrência internacional nos produtos de maior valor agregado", argumentou.

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