O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tem a oportunidade de seguir fazendo o mesmo que fez seu antecessor, George W. Bush, ou mostrar que ele representa a mudança, afirmou o chefe do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón.
Este 7 de outubro supõe-se que saia em liberdade muito condicionada o antiterrorista cubano René González, e este fato colocará em cheque a verdadeira vontade do mandatário norte-americano, declarou à imprensa o presidente da Assembléia Nacional do Poder Popular de Cuba.
González, assim como Fernando González, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e Gerardo Hernández, foi condenado com severidade por informar sobre planos de ações violentas contra Cuba planejadas por grupos terroristas residentes do território estadunidense.
O mínimo que pode fazer Obama é enviar René para sua casa em Havana e assim se evita a pergunta nossa de todos os dias, se está com os terroristas ou contra o terrorismo, disse Alarcón ao assistir a uma vigília pelo 35 Aniversário do Crime de Barbados efetuada no Bosque das Bandeiras nesta capital.
Espero que a saída da prisão de René González seja com normalidade, que não existam nem incidentes, nem provocações, disse o máximo responsável pelo Parlamento da nação caribenha.
Recordou que a imensa maioria das pessoas que participaram na vigília -em frente à sede da Sessão de Interesses dos Estados Unidos- não tinham nascido quando em 6 de outubro de 1976 uma nave de Cubana de Aviação explodiu em pleno vôo em frente à costa de Barbados com 73 pessoas a bordo.
Esse fato a humanidade não deve esquecer, e um de seus autores, Luis Posada Carriles, está livre e desfruta em liberdade a hospitalidade que lhe brinda o governo norte-americano, o qual nem o acusou, nem o extraditou à Venezuela como estão obrigados ao fazer, nem o julgou como terrorista, afirmou.
Orlando Bosch, a quem foram rendidas todas as honras em Miami depois de morrer, se gabou em frente às câmeras e microfones de participar nesse horrendo crime com conhecimento prévio de Washington, indicou Alarcón.
Este 6 de outubro nos lembra que, 35 anos depois, os Estados Unidos seguem sendo culpados de terrorismo internacional.
À vigília assistiram membros do corpo diplomático acreditado em Havana, dirigentes juvenis e estudantes de diferente tipos de ensino. (Prensa Latina)
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