Luque, Paraguai, 29 out (Prensa Latina) A XXI Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo terminará hoje com a aprovação da Declaração de Assunção e de outros documentos e a passagem da presidência rotativa para a Espanha.
O salão principal do Centro de Convenções da Confederação Sul-americana de Futebol, em Luque, servirá de sede para a plenária de mandatários e chefes de delegações, que apresentarão seus pontos de vista sobre o tema da reunião - a Transformação do Estado e o Desenvolvimento.
Desde esta terça-feira, os coordenadores nacionais, os responsáveis pela cooperação e os chanceleres perfilaram os documentos que serão avaliados e aprovados pelos governantes neste sábado.
Neste ano, serão apresentados 18 comunicados especiais, a serem avaliados pelos dignatários e representantes. Cinco a mais que o número de documentos aprovados na anterior reunião, em Mar del Plata.
O presidente paraguaio, Fernando Lugo, abrirá a jornada de encerramento e cederá a palavra ao secretário ibero-americano, Enrique Iglesias, que antecederá ao chanceler local, Jorge Lara, para que depois sejam iniciadas as intervenções do resto dos participantes.
A cúpula dá-se em um momento privilegiado da história do Paraguai e dos povos latino-americanos, de acordo com o exposto por Lugo ontem à noite, ao inaugurar o encontro com a presença de nove presidentes, cinco vice-presidentes e oito chanceleres.
O mandatário assinalou que o tema da reunião coincide com um tempo de intensa tensão das economias dos países desenvolvidos, "ao qual se somam as mobilizações cidadãs, que estão sondando algum rumo desde seus cidadãos".
"No fundo, tudo se vincula ao debate sobre o papel do Estado e, com ele, sobre o direito de participar e decidir sobre políticas econômicas", assegurou.
O presidente paraguaio destacou que os modelos econômicos aplicados na região até agora foram importados e estão esgotados.
Assistiram à abertura do encontro os presidentes Evo Morales (Bolívia), Ollanta Humala (Peru), Aníbal Cavaco (Portugal), Ricardo Martinelli (Panamá), Felipe Calderón (México), Sebastián Piñera (Chile), José Luis Rodríguez Zapatero (Espanha), Antoni Martí (Andorra) e o anfitrião.
Estiveram presentes os vice-presidentes do Brasil, da Colômbia, de Honduras e do Uruguai, bem como os chanceleres da Argentina, de Cuba, do Equador, de El Salvador, da Guatemala, da Nicarágua, da Rep. Dominicana e da Venezuela.
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