PMA - LUSA
Maputo, 27 out (Lusa) - Moçambique está a ser afetado por uma escassez de gás doméstico, que vai durar até meados de novembro, devido a um incêndio na refinaria da petrolífera sul-africana Engen, indicou hoje a Importadora Moçambicana de Petróleos (IMOPETRO).
Em comunicado distribuído em Maputo, a IMOPETRO refere que esta semana o país vai importar apenas 200 toneladas de LPG, o gás usado para cozinha, contra 6.400 toneladas que normalmente importa por semana, devido à suspensão do fornecimento da Engen.
"A refinaria da Engen, de onde é importado o gás que abastece o mercado moçambicano, vai retomar a sua produção apenas a 30 de novembro e as outras três refinarias da companhia que produzem o LPG também reduziram a produção", refere a nota da IMOPETRO.
A impossibilidade temporária do fornecimento de gás da Engen levou a IMOPETRO a comprar gás da Malásia, mas "devido a questões de segurança operacional" o mesmo só chegará a Moçambique entre 10 e 15 de novembro próximo, adianta a nota de imprensa.
O plano de o gás importado da Malásia entrar pelo Porto de Maputo foi descartado, porque não existe um gasoduto no Porto de Maputo pelo que o gás será descarregado em Port Elisabeth, na África do Sul.
Moçambique tem enormes reservas de gás natural em exploração e outras ainda na fase de prospeção, mas ainda não pode aproveitar esse recurso para consumo interno por falta de refinarias e gasodutos.
Sem comentários:
Enviar um comentário