Carla Pedro – Jornal de Negócios
Portugal fez 161 pedidos sobre a actividade online de utilizadores dos serviços da Google, contra 5.950 dos Estados Unidos.
A Google divulgou o seu relatório de transparência relativo aos primeiros seis meses deste ano, tendo revelado que os Estados Unidos foram o país que mais pedidos fez de informação sobre a actividade online dos utilizadores.
Segundo o relatório, que está disponível publicamente, o governo norte-americano enviou à gigante do motor de busca 5.950 pedidos de dados sobre os seus utilizadores entre 1 de Janeiro e 30 de Junho de 2011. Face aos seis meses anteriores, trata-se de um aumento de 29%.
Estes pedidos por parte dos EUA foram feitos no âmbito de investigações criminais e abrangeram um total de 11.057 contas individuais, refere o relatório. A Google diz ter acedido apenas a 93% desses pedidos.
Relativamente a Portugal, está na cauda dos países europeus que fazem o mesmo tipo de solicitações à Google. A título de exemplo, ao passo que França, Reino Unido e Alemanha fizeram 1.300, 1.273 e 1.060 pedidos neste sentido, Portugal apenas fez 161. A Suíça fez apenas 36 e a Hungria é o único país que não realizou qualquer pedido de informação, destaca o “El Economista”.
Analisando Portugal, o Negócios deparou-se com 161 pedidos de dados por parte do Governo, sendo que 50% deles foram total ou parcialmente atendidos. Estas solicitações abrangeram 323 utilizadores/contas.
A Google apresenta também os dados relativos aos pedidos de retirada de informação online, como por exemplo vídeos no YouTube ou conteúdos colocados no Google Groups. Portugal fez menos de 10 pedidos, 83% dos quais foram acatados.
Nos seis meses anteriores, o Governo português não tinha feito quaisquer pedidos de retirada de conteúdos. Quanto aos pedidos de dados sobre utilizadores, fez 92 entre Julho e Dezembro do ano passado, 43% dos quais tiveram resposta favorável.
No que respeita aos EUA, fizeram 92 pedidos de retirada de conteúdos, abrangendo 757 conteúdos. A Google diz ter acedido (total ou parcialmente) a somente 63% dessas solicitações. Entre alguns casos em que a empresa não acedeu aos pedidos estão vídeos no YouTube onde é documentada violência policial. A empresa considerou que aqueles conteúdos não violavam os termos dos serviços da Google nem a legislação local.
A Google é a única empresa que divulga publicamente este tipo de informação específica acerca do seu relacionamento com os governos.
O relatório de transparência da Google enuncia também as vezes em que os seus serviços foram bloqueados em todo o mundo, uma ferramenta que a tecnológica diz servir para observar as perturbações no livre fluxo de informação, seja por parte de um bloqueio do governo ou do corte de sinal de cabo.
Os efeitos do movimento Primavera Árabe podem ser claramente observados nesta secção, que documenta um “blackout” dos serviços no Egipto (27 de Janeiro a 1 de Fevereiro), Líbia (desde 18 de Fevereiro) e Síria (desde 2 de Junho), refere o “CSMonitor”.
Segundo o relatório, que está disponível publicamente, o governo norte-americano enviou à gigante do motor de busca 5.950 pedidos de dados sobre os seus utilizadores entre 1 de Janeiro e 30 de Junho de 2011. Face aos seis meses anteriores, trata-se de um aumento de 29%.
Estes pedidos por parte dos EUA foram feitos no âmbito de investigações criminais e abrangeram um total de 11.057 contas individuais, refere o relatório. A Google diz ter acedido apenas a 93% desses pedidos.
Relativamente a Portugal, está na cauda dos países europeus que fazem o mesmo tipo de solicitações à Google. A título de exemplo, ao passo que França, Reino Unido e Alemanha fizeram 1.300, 1.273 e 1.060 pedidos neste sentido, Portugal apenas fez 161. A Suíça fez apenas 36 e a Hungria é o único país que não realizou qualquer pedido de informação, destaca o “El Economista”.
Analisando Portugal, o Negócios deparou-se com 161 pedidos de dados por parte do Governo, sendo que 50% deles foram total ou parcialmente atendidos. Estas solicitações abrangeram 323 utilizadores/contas.
A Google apresenta também os dados relativos aos pedidos de retirada de informação online, como por exemplo vídeos no YouTube ou conteúdos colocados no Google Groups. Portugal fez menos de 10 pedidos, 83% dos quais foram acatados.
Nos seis meses anteriores, o Governo português não tinha feito quaisquer pedidos de retirada de conteúdos. Quanto aos pedidos de dados sobre utilizadores, fez 92 entre Julho e Dezembro do ano passado, 43% dos quais tiveram resposta favorável.
No que respeita aos EUA, fizeram 92 pedidos de retirada de conteúdos, abrangendo 757 conteúdos. A Google diz ter acedido (total ou parcialmente) a somente 63% dessas solicitações. Entre alguns casos em que a empresa não acedeu aos pedidos estão vídeos no YouTube onde é documentada violência policial. A empresa considerou que aqueles conteúdos não violavam os termos dos serviços da Google nem a legislação local.
A Google é a única empresa que divulga publicamente este tipo de informação específica acerca do seu relacionamento com os governos.
O relatório de transparência da Google enuncia também as vezes em que os seus serviços foram bloqueados em todo o mundo, uma ferramenta que a tecnológica diz servir para observar as perturbações no livre fluxo de informação, seja por parte de um bloqueio do governo ou do corte de sinal de cabo.
Os efeitos do movimento Primavera Árabe podem ser claramente observados nesta secção, que documenta um “blackout” dos serviços no Egipto (27 de Janeiro a 1 de Fevereiro), Líbia (desde 18 de Fevereiro) e Síria (desde 2 de Junho), refere o “CSMonitor”.
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