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Macau, China, 06 out (Lusa) - O Festival Internacional de Música de Macau, que assinala este ano o 25.º aniversário, arranca na sexta-feira com o musical "Fame" e, até 02 de novembro, vai apresentar 20 propostas, entre as quais duas nacionais.
Os portugueses Ensemble Vocal Introitus e Sete Lágrimas vão apresentar, no dia 13, no Grande Auditório do Centro Cultural de Macau, o espetáculo "Donde Tengo el Amor: O Sagrado e o Profano das Tradições Mediterrânicas", cujas receitas reverterão a favor da Orbis, organização não governamental destinada à assistência de invisuais nos países em vias de desenvolvimento.
O quinteto António Zambujo, o projeto Rua da Saudade e os Ar de Rock atuam no dia 29, num concerto de entrada livre na praia de Hac Sa, na ilha de Coloane, local que será este ano, pela primeira vez, um dos palcos do festival, bem como a Casa do Mandarim, no centro histórico de Macau.
Também na praia de Hac Sa vai atuar Cui Jian, considerado o pai do rock chinês, a 01 de novembro.
O cartaz do Festival Internacional de Música integra também o concerto da Orquestra Filarmónica de Viena, a ópera em dois atos "Acis e Galeta", de Handel, um recital do violinista Itzhak Perlman e a música barroca da Academia de Música Antiga de Berlim.
Outro dos pontos altos do evento será a atuação da Dirty Dozen Brass Band, formação de jazz de Nova Orleães (Estados Unidos), no dia 28 no Centro Cultural de Macau, assim como as do Quarteto de Cordas Juilliard, dos Pequenos Cantores de Tóquio e do Coro do Teatro Nacional de Ópera e Ballet da Lituânia.
Até 05 de novembro, o festival apresenta 34 espetáculos de países como a Alemanha, Áustria, Japão, Israel, Suíça e Lituânia em vários locais da Região Administrativa Especial da China, dos quais pelo menos oito estão já esgotados, resultando de um investimento de 34 milhões de patacas (3,1 milhões de euros).
Aquele que é um dos principais eventos culturais de Macau comemora este ano o "jubileu de prata", razão pela qual o Instituto Cultural preparou um documentário sobre o mesmo que conta com o testemunho de antigos diretores artísticos e outras figuras de relevo do território, incluindo vários portugueses, que será hoje transmitido pelo canal português da Teledifusão de Macau.
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