CSR - LUSA
Lisboa, 06 out (Lusa) -- O secretário-executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, reuniu-se hoje em Lisboa com várias organizações não governamentais (ONG) e recebeu contribuições para o plano de segurança alimentar da comunidade lusófona, informou o responsável do bloco.
Simões Pereira declarou à Agência Lusa que "esteve presente no encontro um conjunto de ONG dos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa)" e essa rede da sociedade civil foi apresentar a sua "contribuição" em relação à estratégia para a segurança alimentar do bloco lusófono.
Segundo o secretário-executivo, "na última reunião do conselho de ministros (em julho), em Luanda, foi aprovado um documento que define uma estratégia da CPLP para a segurança alimentar e que está a ser coordenada pelo ministro da Agricultura de Angola (Afonso Pedro Canga)."
O secretário-executivo acompanhará o ministro angolano no dia 18 de outubro, na apresentação do plano de segurança alimentar da CPLP no Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em Roma.
Domingos Simões Pereira referiu que, na reunião de hoje, essa rede de ONG ligada à segurança alimentar nos países lusófonos partilhou com a CPLP a sua visão sobre o tema.
"Surpreendeu-nos com um contributo escrito, muito bem elaborado, que irá enriquecer esta apresentação (na FAO), não só em termos de conteúdo, mas também para podermos fazer presente essa visão da sociedade civil", acrescentou Simões Pereira.
Paralelamente, na sexta-feira, realiza-se o colóquio internacional "Políticas e Cooperação para a Soberania Alimentar na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa", no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, na sua sede de Lisboa.
O evento terá dois painéis principais, "Crise e reforma do sistema alimentar" e "Situação e perspetivas nos países de língua portuguesa a partir da sociedade civil", contando com a participação de entidades da área dos países da CPLP.
A abertura da reunião será realizada por Manuel Carvalho da Silva, coordenador do CES-Lisboa, e Isabel Dinis, presidente da associação ACTUAR).
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