Durante o longo encontro com Dilma, os dois governantes acertaram “uma aliança estratégica” (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters) |
Alexandra Lucas Coelho, em Brasília - Público
Visita ao Brasil
O primeiro-ministro português não excluiu ontem a possibilidade de a Função Pública passar a 12 vencimentos. Pedro Passos Coelho falava aos jornalistas em Brasília, depois do encontro com a presidente brasileira Dilma Rousseff.
Instado a comentar as declarações do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que deu a entender a existência dessa hipótese, o primeiro-ministro disse: “Muitos países europeus em vez de 14 pagam 12 [vencimentos]. Pode vir a acontecer ou não em Portugal. Não excluo que isso possa vir a acontecer.”
No entanto, Passos Coelho fez questão de insistir que os cortes anunciados são “medidas temporárias até 2014”. Será preciso “saber se depois se retorna [à situação normal]”, mas ainda “é prematuro” dizer. “Isso não acontecerá de forma automática, ressalvou, no entanto.
Quanto à Caixa Geral de Depósitos, Passos Coelho referiu que “precisará de uma operação de recapitalização, que compete ao Estado, como único accionista”, e relembrou que é isso que está no programa do Governo. Deverá acontecer “uma alienação de activos para reforçar capitais próprios”, um “processo que agora será acelerado”.
Durante o longo encontro com Dilma — 1h25 — os dois governantes acertaram “uma aliança estratégica” que passará fortemente pelo sector económico, mas não só: ciência, cultura, transportes, comunicações, e uma revisão da política de vistos, a ser pensada ainda este ano. Em 2012, anunciou Passos Coelho, acontecerá uma cimeira entre os dois países.
No entanto, Passos Coelho fez questão de insistir que os cortes anunciados são “medidas temporárias até 2014”. Será preciso “saber se depois se retorna [à situação normal]”, mas ainda “é prematuro” dizer. “Isso não acontecerá de forma automática, ressalvou, no entanto.
Quanto à Caixa Geral de Depósitos, Passos Coelho referiu que “precisará de uma operação de recapitalização, que compete ao Estado, como único accionista”, e relembrou que é isso que está no programa do Governo. Deverá acontecer “uma alienação de activos para reforçar capitais próprios”, um “processo que agora será acelerado”.
Durante o longo encontro com Dilma — 1h25 — os dois governantes acertaram “uma aliança estratégica” que passará fortemente pelo sector económico, mas não só: ciência, cultura, transportes, comunicações, e uma revisão da política de vistos, a ser pensada ainda este ano. Em 2012, anunciou Passos Coelho, acontecerá uma cimeira entre os dois países.
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