quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Austrália aceita São Tomé e Príncipe como membro observador da Commonwealth




ÁFRICA 21

O chefe da diplomacia são-tomense fez estas declarações após ter participado na 21ª cimeira da Commonwealth decorrida de 29 a 30 de outubro corrente em Perth, região ocidental da Austrália.

São Tomé - O Governo australiano aceitou que São Tomé e Príncipe seja membro observador da Commonwealth, afirmou à imprensa segunda-feira Manuel Salvador dos Ramos, ministro são-tomense dos Negócios Estrangeiros e Comunidades.

O chefe da diplomacia são-tomense fez estas declarações após ter participado na 21ª cimeira da Commonwealth decorrida de 29 a 30 de outubro corrente em Perth, região ocidental da Austrália.

Manuel Salvador Dos Ramos indicou por outro lado que a Austrália prometeu ajudar financeiramente o Programa Alimentar Mundial (PAM) em São Tomé e Príncipe que lidera o programa de fornecimento de alimentos a cerca de mil alunos da pré-escola, no quatro da cooperação bilateral.

Este pedido foi aceite e o país, para garantir a continuidade do programa do PAM nos próximos cinco anos, precisa de mobilizar cerca de cinco milhões de dólares americanos, afirmou o chefe da diplomacia são-tomense.

Dos Ramos adiantou que São Tomé e Príncipe propôs igualmente à Austrália a construção, no pais, de um centro de excelência onde, entre outras vantagens, será administrado o ensino da língua inglesa para funcionários públicos, jornalistas, diplomatas e militares.

Ele sublinhou que uma equipa multissetorial do Governo australiano deverá deslocar-se a São Tomé e Príncipe para identificar potenciais áreas de investimentos.

Em finais de Março último, esteve em São Tomé e Príncipe um enviado especial da primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard, que manteve diversos contactos com autoridades do pais.

O enviado especial do Governo australiano veio solicitar o voto de São Tomé e Príncipe para sua candidatura a membro do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

1 comentário:

Anónimo disse...

Mais um negócio em proveito do "mercado" anglo-saxónico!

Martinho Júnior.

Luanda.

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