quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Passos Coelho: “NÃO QUEREMOS SER CONFUNDIDOS COM A GRÉCIA”




JORNAL DE NEGÓCIOS

Pedro Passos Coelho considerou que "é evidente" que a decisão do governo grego tem um efeito de contágio "ao conjunto dos países europeus" e torna em parte inúteis "os resultados" das últimas cimeiras europeias.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que Portugal não seguirá a decisão do governo grego de realizar um referendo sobre o plano de resgate europeu e apelou à união dos portugueses.

À entrada para uma reunião do Conselho Nacional do PSD, num hotel de Lisboa, Pedro Passos Coelho considerou que "é evidente" que esta decisão do governo grego tem um efeito de contágio "ao conjunto dos países europeus" e torna em parte inúteis "os resultados" das últimas cimeiras europeias.

"Eu espero que Portugal se possa aplicar ainda com mais determinação, para mostrar à União Europeia e ao mundo que nós não seguiremos estes exemplos. Não queremos ser confundidos com o que se está a passar na Grécia, e isso depende inteiramente de nós", disse.

Passos Coelho acrescentou que, "quanto mais incerto e arriscado é o ambiente externo, mais Portugal precisa de se mostrar unido, coeso, a executar o seu programa sem falhas", mostrando "que honra os seus compromissos externos".

1 comentário:

Anónimo disse...

UMA CERTEZA:

1 ) Passos Coelho é pior que Papandreu: é fascismo, enquanto que o grego é Pilatos!

2 ) Papandreu, apesar de dar uma de Pilatos, submete-se ao referendo e ao apuramento dos resultados da vontade do seu povo!

3 ) Passos Coelho diz não à possibilidade de referendo e submete-se directamente à ditadura do capital!

4 ) Lembrem-se que, de acordo com o 25 de Abril: "fascismo nunca mais"!

Martinho Júnior.

Luanda.

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