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Cidade da Praia, 25 nov (Lusa) - Cabo Verde possui um "índice invejável" no setor da Saúde, mas há ainda um longo caminho a percorrer nas áreas do saneamento básico, educação para a promoção da saúde e água potável, afirmou hoje fonte oficial cabo-verdiana.
O presidente do Centro Nacional de Desenvolvimento Sanitário (CNDS) cabo-verdiano, Artur Correia, que falava à imprensa no encerramento do I Fórum Nacional sobre a Promoção da Saúde, sublinhou, porém, que, apesar dos avanços no setor epidemiológico, persistem no país doenças que podem ser evitadas quando prevenidas.
Artur Correia aludia às doenças que constituem maiores preocupações ao nível da promoção da saúde pública, como as diarreicas, viroses, crónicas degenerativas e as de cariz traumatológico.
Aquele responsável sanitário apontou o risco de certas doenças epidémicas a que o país está submetido, como dengue e paludismo que, por causa do vetor presente, é de difícil eliminação, enfermidades que poderão ser controladas pela precaução.
"As recomendações deste encontro são dirigidas à população, às autoridades locais, nacionais e internacionais, com o objetivo de melhorar as ações, desde a articulação e coordenação, mas também ao acesso de mecanismos de financiamento", disse Artur Correia.
Segundo o responsável do CNDS, os técnicos que lidam com a problemática da promoção da saúde devem desempenhar um papel de mediador, envidando esforços para garantir a harmonização das boas práticas nos reais problemas da saúde pública.
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