ANGOLA PRESS
Luanda - Os Estados Unidos da América (EUA) enaltecem o desempenho de Angola no continente africano e no mundo, designadamente a experiência na pacificação de conflitos, bem como a ajuda aos vários países, afirmou hoje segunda-feira, em Luanda o embaixador daquele Estado em Angola, Christopher McMullen.
O diplomata que discursava durante uma conferência sobre a política externa do EUA para Angola, disse que o seu país congratula-se de igual modo com o contributo de Angola para a estabilidade e reconstrução da Guiné-Bissau.
Frisou ainda, que o seu país incentiva Angola a procurar outras formas de as suas forças armadas desempenharem um papel construtivo em África, enaltecendo os laços existentes entre o exército americano e as Forças Armadas Angolanas (FAA).
Por outro lado, Christopher McMullen, disse que os EUA apoiam Angola no reforço das suas instituições democráticas, designadamente as próximas eleições de 2012, disponibilizando o seu apoio nas áreas de assistência técnica à Comissão Nacional Eleitoral (CNE), bem como na formação para a educação dos votantes e observadores eleitorais.
Neste contexto, frisou que a democracia em qualquer país, incluindo nos EUA, não se trata apenas de eleições, mas sim de um diálogo permanente entre o governo e o povo, é um processo que depende de ambos, sendo de igual modo base de todas as sociedades democráticas.
“Os EUA também vão realizar eleições no próximo ano, o presidente Obama vai concorrer á reeleição. O candidato Obama e o republicano que concorrer contra ele, estão comprometidos com o processo eleitoral, o que permite aos votantes, tomarem a decisão final”, sublinhou.
Por outro lado, referiu que o seu país partilha também o objectivo de Angola diversificar a sua economia, de modo que esta não continue sendo dominada pelo petróleo, o que permitirá criar mais oportunidades para empresas americanas no país.
Estiveram presentes na conferência que decorreu na Universidade Lusíadas de Angola, deputados à Assembleia Nacional (AN), representantes de partidos políticos, o administrador da Universidade Lusíadas de Angola, Rui Mingas, representantes de ONGs, em como docentes e discentes do curso de Direito e Relações Internacionais. (FIM)
DESTAQUE NOUTRAS PUBLICAÇÕES
Embaixador EUA rejeita classificação de Angola como ditadura
O embaixador dos Estados Unidos em Angola rejeitou na segunda-feira em Luanda que o país seja uma «ditadura» e saudou o contributo angolano para a estabilidade e reconstrução da Guiné-Bissau, noticiou a Angop.
Christopher McMullen, que intervinha numa conferência na Universidade Lusíada sobre a política externa dos Estados Unidos para Angola, criticou a imprensa que promove «informações sensacionalistas, pondo em causa a integridade nacional e os órgãos de soberania».
Nos Estados Unidos, «a imprensa teve um papel importante aquando da crise financeira que assolou o mundo, e em outros acontecimentos, mas houve também correntes sensacionalistas, que tinham como objetivo ferir a integridade da nação, promovendo notícias especulativas», escreve a Angop, citando o diplomata.
Diário Digital / Lusa
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