Rafaela Freitas - Público
No primeiro balanço geral da greve de hoje, Manuel Carvalho da Silva, da CGTP, anunciou uma adesão “inequivocamente superior” da greve deste ano em comparação à de 2010. O secretário-geral criticou ainda “violações cometidas” pelas forças policiais e algumas administrações no sentido de obstrução à greve.
Paralisação total do metropolitano de Lisboa e dos aeroportos, sector portuário e caminhos-de-ferro “praticamente parados”, sector público, especialmente na saúde e educação, e empresas privadas fortemente mobilizados para a greve. Estas são as linhas gerais do primeiro balanço da greve de hoje que conta, segundo a CGTP, com a maior adesão de sempre por parte dos professores do ensino superior.
Quanto à intervenção das forças policiais junto dos piquetes de greve, o secretário-geral caracterizou-a de “aberração gritante”. “A polícia não tem competências para fazer interpretação da lei da greve (…) não pode dizer aos piquetes o que fazer”, afirmou, anunciando que a CGTP vai “dar grande atenção” ao que aconteceu. A violação, disse o secretário-geral, partiu também de algumas administrações no que diz respeito aos serviços mínimos por “substituição ilegal dos grevistas”.
Carvalho da Silva aproveitou para saudar os trabalhadores pela “determinação” e “disponibilidade para sacrifício”, reforçando a necessidade de mobilização dos portugueses. Relativamente ao aumento de meia hora no horário de trabalho, o secretário-geral avançou que “qualquer resposta dos trabalhadores a esta ofensiva violenta de um trabalho forçado tem mais sustentação legal do que a posição do governo”.
A CGTP recebeu, declarou ainda Carvalho da Silva, saudações de mais de 60 centrais sindicais de todo o mundo. Segundo o secretário-geral, o que o governo deve fazer é “interpretar” o que significa esta greve.
Quanto à intervenção das forças policiais junto dos piquetes de greve, o secretário-geral caracterizou-a de “aberração gritante”. “A polícia não tem competências para fazer interpretação da lei da greve (…) não pode dizer aos piquetes o que fazer”, afirmou, anunciando que a CGTP vai “dar grande atenção” ao que aconteceu. A violação, disse o secretário-geral, partiu também de algumas administrações no que diz respeito aos serviços mínimos por “substituição ilegal dos grevistas”.
Carvalho da Silva aproveitou para saudar os trabalhadores pela “determinação” e “disponibilidade para sacrifício”, reforçando a necessidade de mobilização dos portugueses. Relativamente ao aumento de meia hora no horário de trabalho, o secretário-geral avançou que “qualquer resposta dos trabalhadores a esta ofensiva violenta de um trabalho forçado tem mais sustentação legal do que a posição do governo”.
A CGTP recebeu, declarou ainda Carvalho da Silva, saudações de mais de 60 centrais sindicais de todo o mundo. Segundo o secretário-geral, o que o governo deve fazer é “interpretar” o que significa esta greve.
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