terça-feira, 29 de novembro de 2011

Guiné-Bissau: Missões de paz da ONU na África Ocidental querem rapidez...




... na reforma das forças de segurança

RTP

Os chefes das missões de paz da ONU na África Ocidental apelaram hoje aos parceiros da Guiné-Bissau para que disponibilizem rapidamente fundos para a reforma das forças de segurança, nomeadamente o fundo de pensões para ex-militares.

Os responsáveis pediram também a "finalização imediata" do memorando sobre a reforma que está a ser discutido entre a Guiné-Bissau e as comunidades de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Os chefes das missões de paz reuniram-se hoje em Dacar naquela que foi a XXII reunião de alto nível, destinada a coordenar a ação das Nações Unidas em defesa da estabilidade na região.

Presidida por Said Djinnit, representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a África Ocidental, a reunião contou com Ellen Margrethe [representante do secretário-geral na missão para a Libéria (MINUL)], Albert Gérard Koenders [representante para a Costa do Marfim (ONUCI)] e Joseph Mutaboba [representante para a Guiné-Bissau (UNIOGBIS)].

Os responsáveis, de acordo com um comunicado divulgado após a reunião, saudaram "a melhoria contínua da estabilização política e progressos socioeconómicos" na Guiné-Bissau, mas pediram mais empenho e vontade política do governo para prosseguir com as reformas no país.

A Conferência Nacional para a Paz, uma iniciativa prevista para janeiro, foi considerada pelos dirigentes como "uma viragem nos esforços para uma democracia sustentável" e de um novo ambiente político que leve às reformas necessárias e às eleições legislativas, previstas para finais de 2012.

"Sobre o combate ao narcotráfico e crime organizado, [os participantes] apelaram a um maior apoio financeiro e técnico das Nações Unidas, e dos parceiros, para capacitar a unidade contra o crime transnacional e a implementação do plano operacional 2011-2014 elaborado pelo Governo para combater o narcotráfico e crime organizado", acrescenta-se no texto.

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