O presidente israelita, Shimon Peres, admitiu, este domingo, que "a possibilidade de um ataque militar contra o Irão é mais provável do que uma opção diplomática".
"A possibilidade de um ataque militar contra o Irão está mais perto do que a opção diplomática", disse o presidente israelita, em entrevista ao jornal Hayom.
Peres afirmou que esta opção pode concretizar-se porque há a impressão de que os iranianos "se aproximam da bomba atómica", o que poderá acontecer dentro de um ano.
No entanto, garantiu que ainda "não há uma decisão" sobre o assunto.
O presidente israelita já tinha declarado no sábado que "um ataque contra o Irão" por parte de Israel e de outros países é "cada vez mais provável".
"Os serviços secretos de vários países que vigiam [o Irão] inquietam-se e pressionam os seus líderes advertindo-os do facto do Irão estar prestes a obter armas nucleares", afirmou Shimon Peres, em declarações a uma estação privada de televisão de Israel.
O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ali Akbar Salehi, já negou antecipadamente as acusações do próximo relatório da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) sobre a dimensão militar de seu programa nuclear, argumentando que se baseia em "documentos falsos".
A Agência Internacional de Energia Atómica deverá divulgar na terça ou quarta-feira aos membros da organização um relatório com novas pistas sobre os esforços iranianos de desenvolver ogivas nucleares e mísseis capazes de os lançar, segundo diplomatas das Nações Unidas.
Segundo o responsável iraniano, as informações sobre o próximo relatório da AIEA são "propaganda [ocidental]", acrescentando que as conclusões da agência se baseiam em documentos "falsos".
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