SAPO, com LUSA
O homem mais procurado na Colômbia, Alfonso Cano, líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), foi morto esta sexta-feira. O presidente colombiano Juan Manuel Santos pede agora a desmobilização da guerrilha.
A morte do líder das FARC, uma das duas guerrilhas ainda ativas na Colômbia, juntamente com o Exército da Libertação Nacional (ELN), tinha sido confirmada pelo governador de Cauca, no sudoeste do país, onde foi realizada a operação militar que resultou na morte de Alfonso Cano, e também pelo ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzon.
O ministro da Defesa indicou que Alfonso Cano foi morto na tarde de sexta-feira nos combates que se seguiram ao bombardeamento aéreo sobre um acampamento onde foram encontrados objetos do líder das FARC.
Foi exibida uma foto do guerrilheiro, de olhos abertos e rosto deformado e sem a tradicional barba espessa.
Alfonso Cano, nome por que era conhecido Guillermo León Sáenz, dirigia a guerrilha fundada em 1964 desde 2008, após a morte do fundador das FARC, Manuel Marulanda.
Presidente pede desmobilização das FARC
"A morte de Alfonso Cano foi confirmada. Infligimos o maior golpe na história daquela organização", declarou o presidente durante uma declaração na televisão emitida na noite de ontem.
Juan Manuel Santos afirmou que "devemos insistir até que os colombianos possam ter um país em paz".
"A violência não é caminho. Desmobilizem-se", lançou o chefe de Estado.
Sem comentários:
Enviar um comentário