Ideia de referendar o pacote de ajuda externa gerou tensão ao nível internacional.
O primeiro-ministro grego, George Papandreou, enfrenta, esta tarde, a votação de uma moção de confiança no Parlamento de Atenas.
O Executivo socialista recuou na intenção de realizar um referendo ao plano de resgate acordado com a União Europeia, em troca de um Governo de coligação com os conservadores da Nova Democracia. Mas o líder da oposição, Antonis Samaras, apelou à marcação de eleições antecipadas no país.
Para George Papandreou, levar a Grécia a eleições nesta altura seria um enorme passo a caminho da bancarrota. O acordo pode, assim, passar pela formação de um Governo provisório, que permita aprovar no Parlamento o novo pacote de ajuda internacional e conduzir o país a eleições antecipadas dentro de alguns meses.
Na opinião de Haris Tzanis, jornalista da agência de notícias grega ANA, a Grécia vive uma situação política no mínimo estranha. “Não haverá referendo. Aliás o primeiro-ministro admitiu ter usado a ameaça do referendo para conquistar o apoio da oposição à criação de um consenso que permita introduzir o plano de resgate definido na passada semana e, agora o Governo enfrenta uma moção de confiança e não é certo que o Executivo conquiste a maioria de 151 votos favoráveis dos deputados”, disse Tzanis à Renascença.
A ideia de referendar o pacote de ajuda externa gerou tensão ao nível internacional. Alemanha e França alertaram para o facto de que Atenas estaria a pôr em risco, não apenas o resgate da sua divída, mas também a sua presença na Zona Euro.
O Executivo socialista recuou na intenção de realizar um referendo ao plano de resgate acordado com a União Europeia, em troca de um Governo de coligação com os conservadores da Nova Democracia. Mas o líder da oposição, Antonis Samaras, apelou à marcação de eleições antecipadas no país.
Para George Papandreou, levar a Grécia a eleições nesta altura seria um enorme passo a caminho da bancarrota. O acordo pode, assim, passar pela formação de um Governo provisório, que permita aprovar no Parlamento o novo pacote de ajuda internacional e conduzir o país a eleições antecipadas dentro de alguns meses.
Na opinião de Haris Tzanis, jornalista da agência de notícias grega ANA, a Grécia vive uma situação política no mínimo estranha. “Não haverá referendo. Aliás o primeiro-ministro admitiu ter usado a ameaça do referendo para conquistar o apoio da oposição à criação de um consenso que permita introduzir o plano de resgate definido na passada semana e, agora o Governo enfrenta uma moção de confiança e não é certo que o Executivo conquiste a maioria de 151 votos favoráveis dos deputados”, disse Tzanis à Renascença.
A ideia de referendar o pacote de ajuda externa gerou tensão ao nível internacional. Alemanha e França alertaram para o facto de que Atenas estaria a pôr em risco, não apenas o resgate da sua divída, mas também a sua presença na Zona Euro.
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1 comentário:
A MANIPULAÇÃO DO DIA.
1 - O pêndulo oscila entre a capacidade da ditadura financeira ao serviço da hegemonia e do império e a capacidade do povo grego, àcerca do qual não há voto algum de confiança a fim de se realizar o tal referendo.
2 - A manobra confirma o campo favorável à ditadura financeira: as elites políticas conservadores e grande parte dos pseudo socialistas gregos.
3 - Resta agora ao povo assumir-se com ainda mais capacidade de luta e com as mais firmes convicções.
4 - A repressão pode surgir com maior impacto e ímpeto, podendo chegar a Grécia a um "estado de sítio", pelo que as elites militares estarão a ser preparadas para os embates que se avizinham.
5 - Todo o tipo de cenários de luta devem ser previsíveis a partir daqui, mas em todos eles a componente psico-social vai-se evidenciar: a guerra psicológica contra o povo grego está, a coberto dos conservadores e socialistas do PASOK, na próxima ordem do dia!
Martinho Júnior.
Luanda.
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