quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ricos dos EUA querem pagar mais impostos - Ricos portugueses riem-se que nem tolos!




ORLANDO CASTRO*, jornalista – ALTO HAMA*

Um grupo de 138 milionários norte-americanos enviou uma carta aos líderes do Congresso e ao Presidente dos EUA pedindo que lhes sejam aumentados os impostos “pelo bem do país”.

Os milionários portugueses, aproveitando o exemplo dos congéneres do Tio Sam, escreveram ao Governo – com cópia à troika – pedindo que lhes sejam reduzidos os impostos, também “pelo bem do país”.

“Por favor façam a coisa certa e aumentem os nossos impostos”, dizem estes empresários, todos membros do grupo Milionários Patrióticos pela Solidez Fiscal, criado há um ano, quando estava em discussão no Congresso uma proposta – que chumbou – para pôr fim às isenções fiscais para os milionários que tinham sido aprovadas durante a era de George Bush.

O milionários (norte-americanos, recorde-se) argumentam que “em nome da saúde fiscal e do bem-estar dos cidadãos” devem ser aumentados os impostos a todos aqueles que ganham mais de um milhão de dólares por ano.

“O nosso país tem de fazer a escolha: podemos pagar as nossas dívidas e construir algo para o futuro ou podemos fugir às nossas responsabilidades fiscais e prejudicar o potencial do nosso país”, dizem os norte-americanos.

Por sua vez os milionários portugueses, inspirados neste exemplo, dizem: “O nosso país tem de fazer a escolha: podemos pagar as nossas dívidas e construir algo para o futuro ou podemos fugir às nossas responsabilidades fiscais e prejudicar o potencial do nosso país”. Mas acrescenta: “para isso têm de baixar os nossos impostos”.

Estes Milionários Patrióticos frisam ainda que “beneficiaram” da saúde económica e financeira norte-americana no passado e que querem agora dar a sua “contribuição” para que outros “possam também ter sucesso”.

* Orlando Castro, jornalista angolano-português - O poder das ideias acima das ideias de poder, porque não se é Jornalista (digo eu) seis ou sete horas por dia a uns tantos euros por mês, mas sim 24 horas por dia, mesmo estando (des)empregado.

Título anterior do autor, compilado em Página Global: GRUPO DE TRABALHO PROPÕE FIM DO GOVERNO

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