Marina Terra – Opera Mundi
O crash e a recessão foram determinantes para queda britânica
De acordo com o jornal britânico The Guardian, na edição desta segunda-feira (26/12), o Brasil superou o Reino Unido e se tornou a sexta maior economia do mundo. A projeção foi feita pelo Centro para Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês). Agora, o ranking das maiores economias é liderado pelos Estados Unidos, seguido por China, Japão, Alemanha e França. O Reino Unido ocupa o sétimo lugar.
O Guardian atribui a perda de posição pelo britânicos ao crash bancário de 2008 e a subsequente recessão, em contraste com o boom vivido no Brasil, em especial as exportações para a China. Porém, o Brasil não deve ficar neste posto por muito tempo, de acordo com o CEBR. Para o centro, a Índia deve pular para o quinto lugar e a Rússia, para o quarto, nos próximos dez anos.
Segundo Douglas McWilliams, presidente do CEBR, “o Brasil tem batido os europeus no futebol por um longo tempo, mas superá-los na economia é um fenômeno novo”. Ainda ao Guardian, McWilliams concluiu: “Nossos rankings mostram que os países asiáticos e os países que produzem commodities estão escalando os pontos mais altos da tabela enquanto, nós, da Europa, estamos ficando para trás”.
Outro diário britânico, o Daily Mail, afirmou que o Brasil, cuja imagem está mais frequentemente associada ao "futebol e às favelas sujas e pobres, está se tornando rapidamente uma das locomotivas da economia global" com seus vastos estoques de recursos naturais e classe média em ascensão.
Um artigo que acompanha a reportagem, ilustrado com a foto de uma mulher fantasiada sambando no Carnaval, lembra que o Império Britânico esteve por trás da construção de boa parte da infraestrutura da América Latina e que, em vez de ver o declínio em relação ao Brasil como um baque ao prestígio britânico, a mudança deve ser vista como uma oportunidade de restabelecer laços históricos.
"O poder de penetração do Brasil como um todo ultrapassou o Reino Unido por causa do enorme potencial econômico das pessoas que ali vivem, disse ao Daily Mail o ex-conselheiro de política econômica do governo britânico, Peter Slowe. "O Brasil tem uma variedade de recursos naturais para contar, bem como do petróleo e minerais na Amazônia", acrescentou.
Em 2010, o Brasil foi a sétima maior economia do mundo. Para 2012, o Banco Central estima um crescimento de 3,5%, enquanto o ministro da Fazenda prevê uma expansão entre 4% e 5%. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, O Brasil fechará 2011 como o sexto maior PIB mundial, com US$ 2,4 bilhões.
O Guardian atribui a perda de posição pelo britânicos ao crash bancário de 2008 e a subsequente recessão, em contraste com o boom vivido no Brasil, em especial as exportações para a China. Porém, o Brasil não deve ficar neste posto por muito tempo, de acordo com o CEBR. Para o centro, a Índia deve pular para o quinto lugar e a Rússia, para o quarto, nos próximos dez anos.
Segundo Douglas McWilliams, presidente do CEBR, “o Brasil tem batido os europeus no futebol por um longo tempo, mas superá-los na economia é um fenômeno novo”. Ainda ao Guardian, McWilliams concluiu: “Nossos rankings mostram que os países asiáticos e os países que produzem commodities estão escalando os pontos mais altos da tabela enquanto, nós, da Europa, estamos ficando para trás”.
Outro diário britânico, o Daily Mail, afirmou que o Brasil, cuja imagem está mais frequentemente associada ao "futebol e às favelas sujas e pobres, está se tornando rapidamente uma das locomotivas da economia global" com seus vastos estoques de recursos naturais e classe média em ascensão.
Um artigo que acompanha a reportagem, ilustrado com a foto de uma mulher fantasiada sambando no Carnaval, lembra que o Império Britânico esteve por trás da construção de boa parte da infraestrutura da América Latina e que, em vez de ver o declínio em relação ao Brasil como um baque ao prestígio britânico, a mudança deve ser vista como uma oportunidade de restabelecer laços históricos.
"O poder de penetração do Brasil como um todo ultrapassou o Reino Unido por causa do enorme potencial econômico das pessoas que ali vivem, disse ao Daily Mail o ex-conselheiro de política econômica do governo britânico, Peter Slowe. "O Brasil tem uma variedade de recursos naturais para contar, bem como do petróleo e minerais na Amazônia", acrescentou.
Em 2010, o Brasil foi a sétima maior economia do mundo. Para 2012, o Banco Central estima um crescimento de 3,5%, enquanto o ministro da Fazenda prevê uma expansão entre 4% e 5%. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, O Brasil fechará 2011 como o sexto maior PIB mundial, com US$ 2,4 bilhões.
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