A SEMANA
Apesar de não confirmar nomes, a imprensa portuguesa avança que há três cabo-verdianos entre os detidos da mega-operação da GNR, no Algarve, que destruiu quatro mercados de venda de droga. De resto, um dos crioulos é o suposto líder do “negócio de milhões”.
As investigações demoraram mais de seis meses, mas depois de reunir as provas, a GNR avançou para o ataque e na passada quinta-feira deu um duro golpe no tráfico de droga na região do Algarve. Deteve dez pessoas, três são cabo-verdianos, inclusive o líder do negócio, um holandês, dois guineenses e quatro portugueses. Também há uma mulher no grupo que foi para o xelindró.
Sete mil doses de heroína, 1500 de cocaína, 100 de haxixe e liamba, 17 pés de cannabis e uma embalagem de produto indeterminado que se suspeita tratar-se de droga sintética são os números da operação. A droga, segundo explicou ao CM fonte da GNR, “era adquirida em estado puro em Lisboa e transportada de carro ou autocarro até Almancil. Depois era cozinhada, cortada, embalada e distribuída”.
Foram ainda apreendidos 300 euros em dinheiro, notas de diferentes países, 21 telemóveis, duas balanças, produtos de corte, material para acondicionamento da droga, uma pistola de pressão de ar, munições, catanas, sabres e uma faca ponta-e-mola.
A mega-operação foi coordenada pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé, que envolvieu 80 militares nas buscas. Os dez detidos têm idades compreendidas entre os 26 e os 54 anos. Oito foram presos por tráfico, um por posse de arma ilegal (munições) e o outro por permanência ilegal em território nacional. Segundo a GNR, três dos detidos já têm cadastro, dois já cumpriram pena por tráfico de droga e furto.
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