PÚBLICO - LUSA
As autoridades canadianas decretaram a deportação de uma família portuguesa de dez pessoas de três gerações, revelou hoje o jornal "Toronto Sun".
O voo para Lisboa no dia 29 de Dezembro está marcado para os dez elementos da família, que inclui Paul, 46 anos, Maria, 44, os seus filhos, Marília, 27, Vanessa, de 23, Paul Jr, de 19, e Beatriz, 13, e os seus quatro netos nascidos no Canadá com menos de cinco anos, de acordo com o jornal.
A família Sebastião, que chegou ao Canadá em 2001, pediu estatuto de refugiado, que lhe foi negado, tendo depois tentado permanecer no país com base em razões humanitárias, o que também lhes foi recusado, em 2011.
As possibilidades de recurso esgotaram, afirmou ao "Toronto Sun" o advogado da família, Tony Dutra.
Uma responsável da agência do serviço de fronteiras do Canadá, Amy Wong, disse ao jornal que a família portuguesa pediu o estatuto de refugiado em 2007, seis anos depois de terem chegado ao país e apenas depois de a polícia ter descoberto a sua permanência ilegal.
“É importante sublinhar que as crianças são cidadãs canadianas e não estão sob qualquer ordem de expulsão”, afirmou a responsável, acrescentando que “podem regressar ao Canadá em qualquer altura”.
Amy Wong diz que a família vivia bem em Portugal e que os Sebastião são “migrantes económicos”, mas Marília Sebastião, que vende cachorros quentes, diz que a família não possui casa nem outros bens em Portugal.
“O Canadá é a nossa casa e toda a nossa família e amigos estão neste país”, afirmou Marília Sebastião.
Advogados e funcionários de imigração de Toronto afirmam não se recordam de tantos elementos de uma família serem deportados de uma só vez.
O marido de Marília Sebastião, que não é português, fez um pedido de permanência para a mulher, que está a ser analisado.
O advogado da família sublinhou que os Sebastião estão no Canadá há dez anos e nunca viveram de prestações sociais, tendo os netos já sido educados naquele país.
A família Sebastião, que chegou ao Canadá em 2001, pediu estatuto de refugiado, que lhe foi negado, tendo depois tentado permanecer no país com base em razões humanitárias, o que também lhes foi recusado, em 2011.
As possibilidades de recurso esgotaram, afirmou ao "Toronto Sun" o advogado da família, Tony Dutra.
Uma responsável da agência do serviço de fronteiras do Canadá, Amy Wong, disse ao jornal que a família portuguesa pediu o estatuto de refugiado em 2007, seis anos depois de terem chegado ao país e apenas depois de a polícia ter descoberto a sua permanência ilegal.
“É importante sublinhar que as crianças são cidadãs canadianas e não estão sob qualquer ordem de expulsão”, afirmou a responsável, acrescentando que “podem regressar ao Canadá em qualquer altura”.
Amy Wong diz que a família vivia bem em Portugal e que os Sebastião são “migrantes económicos”, mas Marília Sebastião, que vende cachorros quentes, diz que a família não possui casa nem outros bens em Portugal.
“O Canadá é a nossa casa e toda a nossa família e amigos estão neste país”, afirmou Marília Sebastião.
Advogados e funcionários de imigração de Toronto afirmam não se recordam de tantos elementos de uma família serem deportados de uma só vez.
O marido de Marília Sebastião, que não é português, fez um pedido de permanência para a mulher, que está a ser analisado.
O advogado da família sublinhou que os Sebastião estão no Canadá há dez anos e nunca viveram de prestações sociais, tendo os netos já sido educados naquele país.
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