PÚBLICO - LUSA
O alegado envolvimento do presidente da Bolsa de Valores de Cabo Verde numa rede de tráfico de droga foi lamentado pelo primeiro-ministro do país, para quem a prisão preventiva de Veríssimo Pinto é sinal de que as instituições funcionam.
“Este facto engrandece Cabo Verde porque apresentamo-nos ao mundo como um país onde as instituições funcionam e ninguém está acima da lei”, afirmou José Maria Neves, na sexta-feira à noite em declarações citadas na agência Inforpress.
Para o primeiro-ministro cabo-verdiano, a prisão do presidente da Bolsa de Valores significa que Cabo Verde é um país “onde não há pressão” e que os tribunais “são independentes e respeitam apenas às leis e à Constituição da República”.
O governante considera Veríssimo Pinto “um jovem muito capaz, muito competente” e lamentou a alegada implicação do presidente da Bolsa de Valores e empresário numa rede criminosa.
“Deixou-me triste por causa disso e espero que a justiça funcione e que ela seja justa neste caso”, disse José Maria Neves, que lembrou os esforços de Cabo Verde no combate ao narcotráfico e branqueamento de capitais.
O Tribunal da Comarca da Praia decretou na quinta-feira prisão preventiva para o presidente da Bolsa de Valores de Cabo Verde e outros quatro suspeitos, dois empresários e duas mulheres, detidos dois dias antes no âmbito da operação “Lancha Voadora”, realizada pela Polícia Judiciária.
Um terceiro empresário, identificado como Djoy Gonçalves, e um mestre de pesca, também detidos na terça-feira, ficaram proibidos de se ausentar do país e estão obrigados a apresentação periódica às autoridades.
As detenções ocorreram na sequência de buscas da Polícia Judiciária a empresas e residências, onde foram encontrados “documentos comprometedores” que estabelecem ligações dos suspeitos a uma alegada rede de tráfico de drogas e branqueamento de capitais.
A operação “Lancha Voadora” começou a 8 de Outubro, quando a Polícia Judiciária fez a maior apreensão de droga de sempre no arquipélago de Cabo Verde: 1,5 toneladas de cocaína em elevado estado de pureza, com um valor estimado em milhão e meio de contos cabo-verdianos (13,5 milhões de euros).
A droga estava armazenada num prédio da Achada de Santo António, paredes-meias com a Televisão de Cabo Verde.
Na operação, foram apreendidos milhares de euros e de outras moedas sul-americanas e milhões de escudos cabo-verdianos em notas e confiscadas cinco viaturas topo de gama, três jipes, duas cabines duplas, uma moto de mar e um quadriciclo, além de algumas armas.
Para o primeiro-ministro cabo-verdiano, a prisão do presidente da Bolsa de Valores significa que Cabo Verde é um país “onde não há pressão” e que os tribunais “são independentes e respeitam apenas às leis e à Constituição da República”.
O governante considera Veríssimo Pinto “um jovem muito capaz, muito competente” e lamentou a alegada implicação do presidente da Bolsa de Valores e empresário numa rede criminosa.
“Deixou-me triste por causa disso e espero que a justiça funcione e que ela seja justa neste caso”, disse José Maria Neves, que lembrou os esforços de Cabo Verde no combate ao narcotráfico e branqueamento de capitais.
O Tribunal da Comarca da Praia decretou na quinta-feira prisão preventiva para o presidente da Bolsa de Valores de Cabo Verde e outros quatro suspeitos, dois empresários e duas mulheres, detidos dois dias antes no âmbito da operação “Lancha Voadora”, realizada pela Polícia Judiciária.
Um terceiro empresário, identificado como Djoy Gonçalves, e um mestre de pesca, também detidos na terça-feira, ficaram proibidos de se ausentar do país e estão obrigados a apresentação periódica às autoridades.
As detenções ocorreram na sequência de buscas da Polícia Judiciária a empresas e residências, onde foram encontrados “documentos comprometedores” que estabelecem ligações dos suspeitos a uma alegada rede de tráfico de drogas e branqueamento de capitais.
A operação “Lancha Voadora” começou a 8 de Outubro, quando a Polícia Judiciária fez a maior apreensão de droga de sempre no arquipélago de Cabo Verde: 1,5 toneladas de cocaína em elevado estado de pureza, com um valor estimado em milhão e meio de contos cabo-verdianos (13,5 milhões de euros).
A droga estava armazenada num prédio da Achada de Santo António, paredes-meias com a Televisão de Cabo Verde.
Na operação, foram apreendidos milhares de euros e de outras moedas sul-americanas e milhões de escudos cabo-verdianos em notas e confiscadas cinco viaturas topo de gama, três jipes, duas cabines duplas, uma moto de mar e um quadriciclo, além de algumas armas.
*Foto em Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário