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| Eduard Limonov - foto GRIGORY DUKOR/ Reuters |
O escritor e líder do Partido Nacional-Bolchevique, Eduard Limonov, foi impedido de reunir os seus apoiantes num hotel de Moscovo para uma sessão destinada a marcar o início do processo de candidatura à Presidência da Rússia.
Limonov tinha alugado duas salas num dos hotéis da capital russa, onde os seus apoiantes se deviam reunir e, em conformidade com a lei eleitoral do país, apresentar a sua candidatura ao cargo de Presidente, na presença de um notário.
Quando chegaram ao local, eram esperados por avisos nos quais se lia que as salas estavam "encerradas para obras".
"Tentámos conversar com a gerência do hotel e a polícia, mas foi tudo inútil", declarou Limonov aos jornalistas.
Os apoiantes deste político, líder de um partido ilegal de extrema-esquerda, reuniram-se dentro de um autocarro para tomar a decisão de apresentar a sua candidatura.
Além disso, Limonov terá ainda de reunir dois milhões de assinaturas de cidadãos russos para ser aceite pela Comissão Eleitoral da Rússia como candidato.
Neste momento, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, foi o único a ter passado a fase do registo, pois já realizou a reunião dos seus apoiantes e não precisa dos dois milhões de assinaturas, uma vez que a força política que o apoia, o Partido Rússia Unida, tem assento parlamentar.
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