sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Governos central e regional prometem deter os vândalos que queimaram a bandeira nacional



SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

ABEL VEIGA – TÉLA NÓN

O Governo da Região Autónoma do Príncipe, através do secretário regional para infra-estruturas, Nestor Umbelina, condenou a acção de quinta – feira, que resultou na queima da bandeira nacional, e exige que os actores sejam urgentemente identificados. O Ministro da Defesa e Segurança Carlos Stock, também reagiu.

O Governo da República Democrática de São Tomé e Príncipe, manifesta-se indignado com os acontecimentos da última quinta – feira na ilha do Príncipe. «Foi com profunda indignação que o Governo da República tomou conhecimento que a bandeira nacional, hasteada nos Paços do Concelho na Região Autónoma do Príncipe foi arreada e queimada por cidadãos desconhecidos. A República Democrática de São Tomé e Príncipe, é um Estado uno e indivisível e a bandeira nacional, o símbolo máximo da República que representa 5 séculos de luta de gerações não pode ser banalizada e muito menos queimada por cidadãos alheios, ou anónimos», referiu o Ministro da Defesa numa comunicação feita na TVS.

Carlos Stock, considera que nenhuma reivindicação pode dar motivo para tal prática. «Este acto merece a mais veemente condenação do Governo, e medidas serão tomadas com vista a apurar os autores deste ignóbil acto. Nenhum motivo reivindicativo dá direito a actos desta natureza», concluiu o ministro da Defesa e Segurança Pública.

Por sua vez em declarações a imprensa na ilha do Príncipe, Nestor Umbelina, Secretário Regional para Infra-estruturas, também condenou a situação. «Queimar a bandeira nacional para nós foi um acto muito mau, em que o governo regional de prontidão já tomou medidas, accionou todas as forças de investigação policial e militar no sentido de rapidamente encontrar o infractor», referiu o responsável do governo regional.

Nestor Umbelina considerou o acto como sendo um atentado contra o Estado são-tomense. «Queimaram a bandeira oficial diante dos Paços do Concelho. Queremos que urgentemente se encontre o infractor», reforçou.

Os acontecimentos da última quinta – feira na ilha do Príncipe, tiveram lugar na ausência do Presidente do Governo Regional, José Cassandra, que se encontra na capital são-tomense, em missão de trabalho.

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