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Bissau, 14 dez (Lusa) - A greve geral de três dias dos motoristas dos transportes públicos e privados da Guiné-Bissau, que começou na terça-feira, foi suspensa para permitir ao Governo encontrar soluções para as reivindicações dos condutores, disse à Lusa fonte oficial.
Segundo Helder Vieira, diretor geral da Viação e Transportes Terrestres, "o Governo vai tentar responder positivamente" às reivindicações dos motoristas no prazo de 72 horas, por isso aqueles aceitaram suspender a greve.
Os transportadores e os proprietários dos veículos consideram excessivas as operações 'stop' nas estradas do país, querem que haja um balcão único para o pagamento das multas e que a polícia do trânsito passe a dar recibo em caso de pagamento de qualquer infração cometida na via pública.
Braima Sané, presidente do Sindicato dos Motoristas da Administração Pública, Privados e Afins (Simapa) confirmou a suspensão da greve, mas frisou que ela poderá a ser acionada caso o Governo não respeite o prazo dado para atender às reivindicações dos motoristas.
"A greve não foi levantada, está apenas suspensa, se não houver uma resposta favorável às nossas reivindicações voltamos automaticamente à greve e desta vez para mais dias", sublinhou Sané.
Na terça-feira, os motoristas dos transportes públicos ou privados, táxis, candongas (transportes interurbanos) e toca-tocas (transportes inter-bairros de Bissau) não operaram, obrigando as pessoas a deslocarem-se a pé para os seus locais de trabalho.
Hoje, voltaram os serviços dos táxis em Bissau, as candongas estão a transportar os passageiros para o interior e as toca-tocas a ligaram os bairros periféricos com a capital guineense.
*Foto em Lusa
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