sábado, 17 de dezembro de 2011

Imprensa em português e inglês de Macau querem Conselho de Imprensa...



... e Estatuto de Jornalitas definido

JSD - LUSA

Macau, China, 17 dez (Lusa) - A Associação de Imprensa em Português e Inglês de Macau defendeu a necessidade e urgência da criação de um Conselho de Imprensa e Estatuto do Jornalista e assumiu o compromisso de procurar o entendimento entre as associações da classe.

Numa reunião com os responsáveis do Gabinete de Comunicação Social - que iniciou o processo de avaliação da necessidade de revisão da Lei de Imprensa que data de 1990 e inclui o Conselho de Imprensa e o Estatuto do Jornalistas entretanto nunca regulamentados - Paulo Azevedo, presidente Associação de Imprensa em Português e Inglês de Macau (AIPIM) rejeitou, contudo, uma revisão de fundo no diploma legal.

A AIPIM defendeu que depois do Governo ter lançado o debate, cabe agora aos jornalistas procurarem um consenso sobre como devem funcionar os órgãos de regulação da imprensa e definirem como e quando é que alguém pode assumir-se como jornalista.

"Agora compete-nos a nós jornalistas pegar nesta iniciativa e assumirmos esta iniciativa como nossa e o Governo aceitou e diz que tem todo o gosto que a iniciativa passe agora para a comunicação social", explicou salientando a postura de abertura manifestada pelo Governo e a responsabilidade que os jornalistas têm agora de liderar o processo.

Paulo Azevedo disse também que, não podendo falar em nome das outras associações, o que assumiu perante o Gabinete de Comunicação Social é que será tentado um consenso, mas em última análise a própria AIPIM avançará com um processo e propostas para o Conselho de Imprensa e as linhas fundamentais do Estatuto de Jornalista para que o Executivo o leve à Assembleia Legislativa, o órgão competente para o tornar lei.

Com o estatuto de jornalista, Paulo Azevedo defendeu também a criação de uma carteira profissional identificativa dos jornalistas, um documento que em Macau já foi emitido pelo Gabinete de Comunicação Social que o deixou de emitir para não ser um órgão do Governo a definir e determinar quem poderia ser jornalista na cidade.

Além do Conselho de Imprensa e do Estatuto do Jornalista, a AIPIM defendeu ainda um Código Deontológico e não coloca de parte que nem todos os profissionais da cidade assumam regras claras e iguais para todos no exercício da profissão.

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