quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Macau: PJ ACUSADA DE MALTRATAR TESTEMUNHAS DURANTE RECOLHA DE DEPOIMENTOS




Virginia Leung – Hoje Macau

Os agentes da Polícia Judiciária (PJ) são acusados de tratarem com má atitude as testemunhas ao gravarem os seus depoimentos. A queixa apareceu na Internet, mais precisamente no CTM Forum (http://forum.cyberctm.com/forum/viewthread.php?tid=10325437&extra=page%3D1), num comentário de um utilizador identificado como Gipson.

Afirmando-se como testemunha de um processo, Gipson conta a sua experiência pessoal, em que terá sido tratado de forma rude por um agente da PJ, como se se tratasse de um suspeito. Outro interveniente no fórum – annie284851284 – comentou o “post” inicial de Gipson com uma corroborativa crítica em que apelida os agentes da PJ de “gangsters licenciados”.

No caso referido, Gipson conta ter-se queixado à PJ de que um homem da China Continental estava a tentar fazer uma compra com um cartão de crédito falso, avançando ainda que o suspeito teria inclusive sido detido. Gipson terá então sido chamado a prestar declarações na qualidade de testemunha, para registo e posteriormente em tribunal. De forma “malcriada e com uma má atitude”, “como se fosse o suspeito”, foi como terá sido recebido por um agente da PJ. O internauta reclama que, estando a “colaborar na investigação”, esperava ser tratado com mais respeito. Antes de tratarem da sua condição física, os agentes das forças de segurança deviam ter uma aulas de boa educação, sugeriu.

Por outro lado, nalgumas respostas à mensagem inicial, alguns outros utilizadores do fórum saíram em defesa dos agentes da PJ, alegando alguns terem sido bem tratados em semelhantes circunstâncias, com agentes a darem pacientemente conselhos de como evitar roubos.

“A PJ tem sempre dado importância à maneira como os seus agentes conduzem os casos”, afirmou Chiang, coordenadora de relações públicas e comunicação da PJ, em declarações ao Hoje Macau. “Se os residentes têm quaisquer reclamações em relação ao desempenho da PJ, convidamo-los a apresentarem-nos queixa pública através de email, por telefone ou carta, para tratar desses assuntos.”

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