Passos lembra que 2012 vai ser um ano de «grandes mudanças»
TSF
O primeiro-ministro apontou 2012 como um ano de «grandes mudanças e transformações», que «incidirão com profundidade» nas «estruturas económicas».
Numa mensagem de Natal em que afirma que há «razões para olhar de frente o futuro com esperança», o primeiro-ministro declarou que «os portugueses têm sido corajosos e que o seu esforço vai valer a pena».
«2012 será um ano de grandes mudanças e transformações. Transformações que incidirão com profundidade nas nossas estruturas económicas», afirmou Passos Coelho.
Para o Chefe de Governo, «são estas estruturas que muitas vezes não permitem aos portugueses realizar todo o seu potencial, que reprimem as suas oportunidades, que protegem núcleos de privilégio injustificado, que preservam injustiças e iniquidades, que não recompensam o esforço, a criatividade, o trabalho e a dedicação».
«São estruturas que têm que ser mudadas», sublinhou.
Assim, o próximo ano será, afirmou Passos Coelho, «determinante», não só pelos «compromissos» que há que honrar, com «muitos objetivos orçamentais e financeiros para cumprir», mas sobretudo pelas «reformas estruturais a executar».
O primeiro-ministro disse querer que «o crescimento, a inovação social e a renovação da sociedade portuguesa venha de todas as pessoas, e não só de quem tem acesso privilegiado ao poder ou de quem teve a boa fortuna de nascer na proteção do conforto económico».
Estas reformas, que devem «nascer de baixo para cima», foram pensadas pelo Governo «para fazer dos homens e das mulheres de todo o país os participantes ativos na transformação e na recuperação de Portugal», sustentou.
O primeiro-ministro disse que desde que tomou posse há seis meses tem ouvido «muita gente de todo o país», com as suas «ansiedades por dívidas que não conseguiam pagar, frustrações por oportunidades que não aparecem, preocupações com o futuro dos seus filhos», mas que também lhe chegaram «palavras de coragem, de tenacidade e de esperança».
«Estou bem consciente das desigualdades e das injustiças de tantos aspetos da sociedade portuguesa», disse Passos Coelho, considerando que há estruturas e instituições, «tanto políticas e económicas», que «nem sempre estão à altura do serviço que têm de prestar».
*Título PG
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