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São já 17 os cadáveres recuperados dos escombros dos edifícios que ruíram no centro do Rio de Janeiro. Só na noite de ontem e madrugada de hoje foram detectados mais quatro cadáveres.
A possibilidade de encontrar sobreviventes diminui a cada hora que passa, adiantou o secretário da Defesa Civil, Sérgio Simões. "Gostava de dizer o contrário, mas as hipóteses são poucas. Temos esperança de encontrar pessoas vivas mas a situação é difícil".
O acidente fez seis feridos. De acordo com a secretaria municipal de Saúde, citada pela Globo, o quadro mais grave é o da única pessoa que continua internada. Trata-se de uma mulher que teve uma lesão no couro cabeludo e que já foi sujeita a uma cirurgia e transferida para um hospital particular.
A Polícia Civil já abriu um inquérito para apurar as responsabilidades dos desabamentos de um prédio de 20 andares, outro de dez e ainda de um terceiro edifício de quatro andares, situado entre os dois maiores.
O Teatro Municipal – um dos edifícios emblemáticos do centro do Rio de Janeiro – fica imediatamente ao lado do local dos desabamentos mas não sofreu danos na sua estrutura.
Sobre o motivo do desabamento, o presidente da câmara da cidade, Eduardo Paes, diz que a hipótese mais provável estará num dano estrutural, já que não há informações sobre explosão ou fuga de gás.
Por seu lado, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia informou que havia obras “ilegais” – sem registo nas autoridades locais – no 16.º andar do edifício maior e que isso poderá ter causado a derrocada deste, que terá depois arrastado os outros dois durante a queda.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, decretou luto oficial de três dias naquele estado.
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