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Torres Couto diz que assinatura pode ser certidão de óbito da central. Sindicatos importantes, como o dos Transportes Rodoviários e Afins (Sitra) e dos Enfermeiros criticam a assinatura, e classificam o acordo de concertação de “violência”.
Torres Couto, fundador da UGT, disse que lhe custa a aceitar “que uma central sindical avalize um conjunto de medidas, todas elas viradas contra aqueles que representa”. O antigo secretário-geral da UGT considerou, em entrevista à Rádio Renascença, que não estão previstas contrapartidas para os trabalhadores para além das que foram anunciadas. “Lamento que a minha central sindical – aquela que eu ajudei a criar – fique associada a uma mudança tão radical e selvática nas regras do jogo do mercado de trabalho”, disse.
“É um acordo leonino para o lado empresarial e patronal contra os trabalhadores, que põe em causa um conjunto de direitos muito grandes", acrescentou. “Poderá ser uma certidão de óbito”, alertou
Sindicatos de Transportes Rodoviários e de Enfermeiros contra acordo
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Afins, Sérgio Monte, disse à Antena 1 que não se revê no acordo. Na sua opinião, a UGT negociou em torno de algo que nunca existiu de facto, ou seja, a meia hora de trabalho extra. O sindicalista da UGT não quis pronunciar-se sobre os motivos da CGTP para se retirar das negociações, mas não tem dúvidas em afirmar a participação ativa do seu sindicato na paralisação de transportes de 2 de Fevereiro.
Já o Sindicato dos Enfermeiros, também afiliado à UGT, classifica o acordo de concertação social como uma violência. O seu presidente, José Azevedo, disse, também à Antena1, que está muito triste com esta situação.
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