quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Portugal: Torres Couto diz que diferendo entre UGT e CGT exige esclarecimentos




O antigo secretário-geral da UGT disse à TSF não ter memória de um diferendo tão grave entre as centrais sindicais, sublinhando que é um «retrocesso» no movimento sindical.

Em causa está o facto de João Proença ter afirmado que «dirigentes não socialistas da CGTP» incentivaram a UGT a negociar o acordo da concertação social.

Em declarações à TSF, Torres Couto considerou que este caso exige esclarecimentos claros em tribunal.

«Eu espero que esta situação se esclareça porque o engenheiro João Proença assinou o acordo e lançou uma suspeição tremenda sobre a outra central sindical. Se isto não for esclarecido, os trabalhadores vão começar a olhar para os sindicatos com a mesma desconfiança com que olham para os partidos e para outras instituições», defendeu.

Torres Couto sublinhou que «os sindicatos são uma reserva moral insubstituível, uma ferramenta decisiva na luta dos trabalhadores».

Por outro lado, acrescentou, «não ponho em causa a palavra de João Proença, mas também não considero Carvalho da Silva um mentiroso. Por conseguinte, custa-me a acreditar que a CGTP pudesse utilizar o mecanismo de pedir à UGT para assinar um acordo».

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