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Um astrofísico e um economista da Universidade Johns Hopkins lançaram uma campanha para a definição de um novo calendário fixo, no qual os feriados podem calhar sempre ao domingo.
A ideia é simplificar a forma de organização, reduzindo esforço e tempo gastos a cada ano que passa para redesenhar o calendário em todo o mundo.
Os dois investigadores da universidade norte-americana consideram que o calendário actual, ditado em 1582 pelo Papa Gregório, está desactualizado.
Por isso, apresentam a nova forma de organizar os dias, fixando datas e permitindo que feriados, como o Natal e o Dia de Ano Novo, possam calhar sempre a um domingo, todos os anos.
São apontadas vantagens laborais e produtivas, além de outros benefícios económicos, como o planeamento estável de férias, salários e calendários escolares e a simplificação de cálculos financeiros, por exemplo, de juros.
Deixa de ser preciso fazer contas de dias para definir juros, mercados futuros, câmbios e outras operações financeiras, porque seria adoptado um padrão trimestral de 91 dias para cálculos, eliminando a necessidade actual de recorrer a convenções para contagem artificial dos dias.
Os dois investigadores partem para esta campanha para convencer governos e instituições mundiais a adoptar o novo calendário fixo que mantém o ano em 12 meses, quatro trimestres, mas acaba com os anos bissextos, acumulando os dias extra para uma semana adicional a cada cinco ou seis anos.
A ideia é recuperar os chamados dias à deriva que se foram perdendo, com o reajuste do mês de 28 dias, desde que foi adoptado o calendário gregoriano.
A proposta quer fazer, assim, uma amortização permanente, a partir de agora, num novo calendário fixo que prevê ainda apenas um dia semanal de descanso.
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