A Verdade (mz)
A tempestade tropical “Funso”, que durante esta semana deixou luto, vários desalojados e imensos danos materiais, particularmente na província da Zambézia, enfraqueceu e entrou na fase de dissipação, não constituindo perigo para o território nacional.
Recorde-se que pelo menos 25 pessoas morreram em Moçambique, segundo o último balanço do Insituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), que tivemos acesso na passada terça-feira. Na Zambézia, o Funso matou 16 pessoas, desalojou mais de 12 mil pessoas, deixou 30 mil hectares machambas totalmente destruídas, e ainda provocou danos graves em 33 escolas e em outras infra estruturas daquela província localizada no centro do país.
Segundo INGC, a passagem do Funso pela província de Inhambane causou alguns feridos na cidade de Inhambane como resultado da queda de árvores. Algumas casas de material precário desabaram sabendo-se que quatro foram em Govuro e outras, na capital provincial.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), os ventos fortes já cessaram. Contudo, porque a tempestade ainda faz-se sentir no canal de Moçambique, a navegação marítima no sul do país está condicionada, particularmente para pequenas embarcações, pois o estado continua tempestuoso com ondas entre 5 e 9 metros. Exige-se alerta na navegação marítima, na costa sul da província de Sofala, Inhambane, Gaza e Maputo, destaca o INAM.
Relativamente às outras províncias do país, o INAM prevê a continuação de aguaceiros ou chuvas em regime moderado a forte ( 30 a 50 mm em 24 horas) acompanhadas de trovoadas e ventos moderados (30 a 50 km/h), nas províncias de Tete (distritos de Zumbo, Macanga, Angonia e Moatize) e Zambézia ( Milange, Namarroi, Gurue, Maganja da Costa e Pebane).
Prevê-se igualmente durante as próximas 48 horas, chuvas em Manica (Guro, Tambara), Niassa e ainda ao logo da faixa costeira de Nampula (Angoche, Mossuril e Mongicual) devido à interacção entre a zona de convergência e intertropical e o ciclone tropical situado no canal de Moçambique.
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