LAS - Lusa
Maputo, 09 jan (Lusa) - A Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB) está a ser fortemente pressionada para distribuir mais energia, o que não consegue, admitiu o presidente da empresa que opera na barragem com o mesmo nome, em Tete, centro de Moçambique.
Numa reunião, na última semana, com o primeiro ministro de Moçambique, Aires Ali, o presidente da HCB, Paulo Muxanga, revelou que a sua empresa está ser contactada "continuamente" por empresas do país e por países vizinhos para lhe ser cedida mais energia.
Citado na edição de hoje do Diário de Moçambique, da Beira, Muxanga referiu que Zâmbia, Malaui e Suazilândia expressaram a intenção de comprarem energia à HCB e que África do Sul e Zimbabué querem aumentar as suas compras.
Também os grandes projetos mineiros explorados por multinacionais em Tete e noutras províncias do país reclamam maior capacidade elétrica, o que foi seguido pela empresa pública de eletricidade, EDM, que pretende aumentar a sua quota de 400 para 500 megawatts.
Paulo Muxanga referiu que essa pretensão obrigaria a HCB a negociar com as empresas sul-africana Eskom e zimbabueana Zesa a redução dos seus fornecimentos, quando estas querem o contrário.
A capacidade da barragem é de 2,075 megawatts, através da produção de cinco geradores gigantescos, cada um com capacidade para produzir 415 megawatts.
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