domingo, 26 de fevereiro de 2012

Angola: INE PREVÊ OBSERVAR CERCA DE 21 MILHÕES DE PESSOAS



Angola Press

Luanda – O Instituto Nacional de Estatística (INE) prevê observar cerca de 21 milhões de pessoas durante o Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH), cuja recolha de dados vai decorrer de Julho a Agosto de 2013.

A informação foi dada hoje (quarta-feira), em Luanda, pelo coordenador geral do Gabinete Central do Censo, Camilo Ceita, durante um seminário com jornalistas sobre censo populacional, no qual destacou o facto do Governo angolano ser dos poucos em África que assumiu individualmente a 100% todas as despesas financeiras do recenseamento.

“Isso não quer dizer que não estamos a receber ajuda internacional. Este apoio está a ser prestado por via da assistência técnica que passa pela gestão do programa, pela cartografia, manuais, censo piloto e processamento de dados”, referiu.

Camilo Ceita, que também é o director geral do INE, disse que, na preparação do programa do próximo RGPH e na elaboração do projecto de cartografia associado, o Instituto Nacional de Estatística tem contado com a assistência internacional financiada pelo Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) e o Banco Mundial.

Referiu que, além da estrutura central e provincial do INE, a preparação do censo 2013 envolverá parcerias com instituições públicas a nível central e local, tanto para a actualização cartográfica como para o apoio logístico à operação, passando pela identificação de indivíduos de confiança para a supervisão e gestão local.

Quanto à actualização da cartografia censitária do país, o gestor do INE esclareceu que vai ser feita tendo em conta a nova divisão administrativa da capital do país, que inclui os municípios de Luanda, Cacuaco, Cazenga, Viana, Belas, Icolo e Bengo, bem como Kissama.

O Recenseamento Geral da População e Habitação é uma operação estatística complexa e dispendiosa que qualquer país pode realizar e permite que todos os indivíduos estejam em contacto com o Sistema Estatístico Nacional por se tratar de uma operação que envolve toda a população.

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