O PIOR PR DE PORTUGAL TEME VAIAS
A notícia corre célere e já a publicámos a poucas postagens mais em baixo: Cavaco cancelou visita a uma escola de Lisboa, a António Arroio. Poderão constatar que na notícia da SIC Notícias consta um resumo em comparação à do Jornal de Notícias, que colamos já aqui a seguir e de onde retirámos a fotografia mais em baixo.
Na notícia SIC não são referidos protestos que estavam a ser preparados por alunos da escola no momento em que chegasse Cavaco Silva e durante a sua permanência, na que inserimos em baixo, compilada do JN podemos apercebermo-nos de que assim era: Cavaco ia ter receção ao som de vaias e de palavras de ordem com severas e justas críticas ao governo do seu consorte partidário Passos Coelho. O presidente acobardou-se e não esteve disposto a expor-se a novas vaias, como já anteriormente aconteceu. Aparenta ainda não ter compreendido que personifica no desempenho do seu cargo o pior presidente que Portugal alguma vez teve. Tudo indica que Cavaco vai ter de interiorizar que daqui para a frente está habilitado a ser bastante vaiado.
ALUNOS, PAIS E MORADORES PREPARAVAM VAIA A CAVACO SILVA
A escola António Arroio situa-se num bairro de Lisboa (Picheleira-Olaias) rodeado por moradores carenciados e presentemente a braços com extrema pobreza. Era intenção de alguns pais e principalmente de moradores aguardar que Cavaco entrasse na escola para posteriormente se postarem junto a ela no exterior e vaiarem o PR quando da sua saída, após a visita vaiada no interior. Possivelmente os serviços de informação alertaram o PR que, dado o facto, optou por cancelar a respetiva visita. Vaias dentro e fora da escola era demais. Cavaco acobardou-se. Decerto nem se lembrando que aquele seria um ato de democracia plena incluído na Constituição de qualquer país democrático, e também em Portugal. Os cidadãos têm todo o direito a manifestarem-se a favor ou contra os políticos que elegem e que depois se revelam uns falsários.
Pelo visto Cavaco não aceita e não está disposto a expor-se a este tipo de exercício democrático. Assim não fosse e não teria cancelado a visita à última da hora, fazendo-se representar por uns quantos que pela sua insignificância nas responsabilidades do exercício de uma presidência da república autista, cínica, e do pior pós-25 de Abril de 1974, cumpriram a visita que era do PR. Á comitiva que devia esperar Cavaco à saída da escola aqueles representantes do PR nem sequer aguçaram o apetite de uma presença em número razoável e muito menos de uma única vaia. (Redação PG)
Protestos na escola António Arroio – Leonardo Negrão, Global Imagens |
Cavaco Silva cancela visita a escola devido a protesto de alunos
O presidente da República cancelou a visita à Escola Secundária Artística António Arroio, em Lisboa, por alegada falta de segurança no local, marcado por um protesto dos estudantes. Fonte da presidência diz que cancelamento se deveu a "um impedimento"
O cancelamento da visita do Presidente da República, Cavaco Silva, à escola António Arroio, em Lisboa, "deve-se a um impedimento que impossibilitou a sua realização", disse à agência Lusa fonte de Belém, sem adiantar pormenores.
A mesma fonte acrescentou ainda que foi acertado que a visita, com início previsto para as 10.30 horas, iria realizar-se apenas com a presença do secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida.
A visita à escola, que se iniciou após as 11 horas, conta ainda com a presença da assessora para a área da Educação do PR, Susana Toscano.
Os alunos queixam-se de "falta de condições" Escola Secundária Artística António Arroio, que tem cerca de 1200 alunos. Os estudantes exibem cartazes com dizeres como "Falta de impressoras" ou "Sem Refeições".
Esta não é a primeira vez que os alunos aproveitam a visita de uma figura pública para se manifestarem. Em 2009, José Sócrates, então primeiro-ministro, recebeu uma grande vaia quando foi apresentar as obras de requalificação da escola.
As obras, que decorrem actualmente na escola, são uma das razões do protesto dos alunos, que se queixam, ainda, da falta de um refeitório. Uma queixa também referida pela Associação de Pais, que entregou um documento aos jornalistas.
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